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Estudantes pedem 50% das verbas do pré-sal para a educação

uneMenos de uma semana depois de ser palco da manifestação de políticos e da população carioca contra a Emenda Ibsen, as ruas do Centro do Rio receberam nesta terça-feira estudantes que reivindicavam 50% das verbas do pré-sal para a educação. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 600 pessoas saíram da Candelária rumo à Cinelândia, no evento promovido pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Estadual dos Estudantes (UEE).

Um dos focos da manifestação é o fundo social a ser criado com as receitas da exploração do petróleo pré-sal. Para as organizações estudantis, 50% do fundo deveriam ser investidos na educação, em programas voltados para educação básica, na assistência aos alunos do ensino superior.

Fonte: Jornal do Brasil

UNE é suspeita de ter fraudado convênios com Ministério

uneAliada do governo, a União Nacional dos Estudantes (UNE) fraudou convênios, forjou orçamentos e não prestou contas de recursos públicos recebidos nos últimos dois anos. A entidade chegou a apresentar documentos de uma empresa de segurança fantasma, com sede na Bahia, para conseguir aprovar um patrocínio para o encontro nacional em Brasília.

Dados do Ministério da Cultura revelam que pelo menos nove convênios celebrados com a UNE, totalizando R$ 2,9 milhões, estão em situação irregular – a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou.

O jornal O Estado de S.Paulo analisou dois convênios com prazo de prestação de contas expirado no ministério: o Congresso Nacional da UNE, realizado em julho, em Brasília, e o projeto Sempre Jovem e Sexagenária, celebrado em 2008, que tinha como meta produzir – até 4 de junho – 10 mil livros e um documentário sobre a história estudantil secundarista. O presidente da entidade, Augusto Chagas, de 27 anos, promete devolver o dinheiro, se forem comprovadas irregularidades.

Apesar de o governo ter repassado R$ 826 mil para os projetos, a entidade, mesmo cobrada, não entrega extratos bancários e notas fiscais, nem cumpre a “execução dos objetivos”, os livros e o documentário. Sobre os livros, uma cláusula do contrato diz que a UNE teria 60 dias para prestar contas, a partir de junho, ou restituir em 30 dias as verbas não usadas. Não fez nem uma coisa nem outra.

Fonte: Agência Estado