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Morador do bairro Cohab reclama de esgoto estourado em sua rua

falaCarregado de indignação, um morador do bairro Cohab, em Salgueiro, nos endereçou um e-mail denunciando a existência de um esgoto estourado há mais de um mês na Rua 27, local onde mora. Wirlânio Ferreira reclama do odor “insuportável” exalado na localidade e critica o descaso do poder público municipal.

“Sou morador da Rua 27 do bairro COHAB, faz mais de um mês que a caixa de esgoto se encontra estourada em nossa rua de onde exala um mau cheiro insuportável para as casas. Quem tem criança pequena em casa sabe quanto isto é ruim para a saúde como é o meu caso. Já foi comunicado inúmeras vezes e também já houve reclamação na Prefeitura e nada foi providenciado ou prometido, nem apareceram para ver o problema da região e avaliar o risco com a Saúde”, denuncia.

Wirlânio aponta que os moradores da rua reclamam do problema há muito tempo, denunciando inclusive nas rádios locais, mas até o momento as autoridades competentes ainda não tomaram providências efetivas sobre o problema. “Enquanto os moradores são obrigados a suportar o mau cheiro até na hora das refeições”, revela.

O reclamante pede uma atitude eficaz da Secretaria de Obras de Salgueiro e dispara: “O ano que vem já tem eleição para prefeito novamente e é quando o nosso querido prefeito sabe andar de casa em casa prometendo isso e aquilo”, conclui.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Ex-morador de rua, empresário lucra com camisetas customizadas

moradorderua2Em 2005, com ideia fixa de vender camisetas e uma enorme vontade de dar certo, o empresário Marcelo Ostia fez o negócio acontecer. Juntou R$ 300, conseguiu um computador e montou uma loja virtual de camisetas. Transformou o pequeno investimento numa empresa promissora.

Antes de começar o negócio, Ostia passou por grandes dificuldades. Chegou a morar na rua, mas conseguiu escrever uma história de superação. Hoje, guarda com carinho uma espécie de troféu, a lembrança de um tempo que ficou no passado.

“Essa camiseta, para mim, durante três meses foi meu cobertor, meu travesseiro, minha roupa de frio, porque eu morei na rua por um tempo, e tive que alugar uma vaga de estacionamento para poder dormir”, diz ele.

A personalização é a aposta da empresa de Ostia, que faz suas vendas pela internet. O cliente cria o próprio modelo e recebe a camiseta em casa. “É uma maneira de você estar exclusivo. Você fez a sua camiseta, não vai existir outra igual na sua cidade ou no mundo”, diz ele.

“A personalização é peça chave nesse negócio. O site é quase um provador de loja, para o cliente experimentar e escolher a camiseta. Aqui ele tem como opção: 17 tamanhos, seis cores, 3 mil modelos diferentes, e mais – ele pode criar a própria estampa.e criatividade é o que não falta aqui”, diz ele.

O empresário compra a camiseta lisa e aqui faz a impressão. O desenho vai do computador para uma película de borracha, e depois é transferido por calor para a camiseta. A entrega é pelos correios.

“A gente criou um sistema onde a pessoa pega a imagem no seu computador, transfere para nosso programa, que repassa para nosso sistema interno e aí vira uma camiseta. Em questão de 4 a 5 minutos após o pagamento a camiseta tá pronta”, conta Ostia.

Hoje a fábrica tem dez funcionários, 13 máquinas de estampas e vende 5 mil camisetas por mês. O empresário criou um modelo para quem quer revender as camisetas. O investimento no negócio é de R$ 7.200. Esse valor dá direito a uma loja virtual e estoque de 400 camisetas. A previsão é faturar em média R$ 12.800 por mês.

O revendedor tem que ter a preocupação em fazer um bom atendimento on line, conferir pagamento e nos passar o pedido.

Fonte: G1

Morador de rua do RS sofre pichação

039170982-fmm00Um grupo de jovens pichou com spray de cor prata o morador de rua Vanderlei Pires, 35 anos. Em seguida, um deles urinou sobre suas pernas, voltou ao veículo que conduzia e foi embora. O fato aconteceu no centro de Porto Alegre (RS), na manhã de ontem.

A dona de casa Ana Cecília Freitas, 36 anos, que esperava ônibus em ponto próximo testemunhou a ação, anotou a placa do carro e chamou a Polícia Militar.

Pires foi levado pelos policiais para um hospital e, em seguida, encaminhado a um albergue da prefeitura, onde tomou banho e teve a tinta removida. “Como foi apontada a placa, será chamado o dono do veículo envolvido”, informou o primeiro-tenente Nilson Neri da Silva, do 9º Batalhão da Polícia Militar. A 10ª Delegacia da Polícia Civil irá investigar o caso.

“Fiquei horrorizada, pois se trata de um ser-humano”, declarou Ana Cecília à emissora de TV local RBS. Ela disse que o rapaz que urinou sobre Pires estava sem camisa, era branco e, aparentemente, de classe média alta.

“Essas pessoas precisam de tratamento, porque elas não são certas. Assim como fizeram comigo, podem fazer com outros”, disse a vítima à emissora. “Fui agredido, fui humilhado. Estou revoltado”, desabafou o morador de rua.

Fonte: Folha Online