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Remédios vão ter selo e ‘RG’

medicamentos1Até o primeiro semestre de 2011, as mais de 2 bilhões de caixinhas de remédio consumidas por ano no país deverão ter um selo de autenticidade – uma etiqueta fixada na embalagem parecida com a usada nos maços de cigarro e nas garrafas de uísque. A medida vale para todos os tipos de medicamentos, de um simples antiácido a remédios de alta complexidade.

Com o sistema, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer endurecer o combate ao contrabando e à falsificação. A tecnologia permitirá que a agência rastreie cada caixinha de remédio, checando sua autenticidade e o caminho percorrido, desde a produção até chegar ao consumidor – uma espécie de “RG” do remédio, com dados sobre seu fabricante, distribuidor e logística.

A Casa da Moeda será responsável pela fabricação dos selos. Em cada um deles será inserido um código de 13 dígitos, com impressão bidimensional. A etiqueta é inutilizada em qualquer tentativa de remoção. Para guardar e gerenciar os dados coletados por leitores manuais, a indústria vai criar um consórcio independente, que será fiscalizado pela Anvisa.

Fonte: Valor Econômico

Cadastro para novo registro de identidade deve começar em janeiro

O ano de 2010 deve começar com mudanças nos documentos dos brasileiros. O Instituto Nacional de Identificação (INI), órgão ligado à Polícia Federal, espera que nos próximos dias, antes do fim do ano, seja publicado o decreto para implementação do novo Registro de Identidade Civil (RIC).

O documento vai reunir os números de todos os documentos de registro dos cidadãos, como CPF, Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de Habilitação e Título de Eleitor – além do Registro Geral. Com a publicação do decreto, a expectativa é de que o cadastro para a emissão das novas carteiras de identidade comece em janeiro.

Ao solicitar o RIC, o cidadão passará pelos procedimentos habituais para obter a carteira de identidade, com coleta de digitais, fornecimento de dados pessoais e assinatura. A diferença, segundo a Polícia Federal, é que o processo será totalmente informatizado, garantindo um cadastro nacional biométrico.

O novo cartão terá um sistema complexo de tecnologia que inclui microchip e dados gravados a laser no documento. O objetivo é evitar falsificações e permitir maior agilidade na transmissão de dados sobre uma pessoa em todo o território nacional. Os órgãos regionais deverão receber estações de coleta e transferir os dados para o órgão central em Brasília, que por sua vez emitirá a nova identidade.

Fonte: Correio 24 horas