PM de Pernambuco

Justiça mantém concurso da Polícia Militar

concurso1O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública do Recife, Wagner Ramalho Procópio, negou o pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para anular o concurso da Polícia Militar. Na decisão, publicada no início da noite desta terça-feira (9) no site do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o magistrado alega que o fato de vários candidatos terem entrado para fazer a prova de conhecimentos portando celular – o que ia de encontro ao edital – não é suficiente para suspensão do certame.

Para Wagner Ramalho Procópio, a proibição da entrada de aparelhos celulares é uma medida preventiva e a violação parcial dessa regra não coloca o concurso em xeque. Em relação ao argumento do MPPE de que, além das pessoas que foram detidas, outros fraudadores poderiam ter se esquivado da polícia, o magistrado classifica como “mera ilação”.

O juiz também leva em conta os efeitos da anulação do concurso para os mais de 4 mil candidatos que ainda permanecem na disputa das 2.100 vagas para soldado. Esse foi o maior concurso da história da segurança pública de Pernambuco, com mais de 100 mil inscritos. O governo do Estado informou, através da assessoria de comunicação da Secretaria de Administração, que só vai se pronunciar sobre o pedido do Ministério Público e a decisão da Justiça após ser notificado oficialmente.

Fonte: JC

MPPE pede anulação do concurso da PM

fraudeMais uma reviravolta no concurso da Polícia Militar. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) encaminhou, ontem, à Justiça pedido de anulação da prova de conhecimentos, realizada em 22 de novembro do ano passado, e das etapas seguintes do processo. O promotor Eduardo Cajueiro, que assumiu o caso em dezembro, comprovou a existência de um esquema de fraude e pediu, ainda, o aprofundamento das investigações da Polícia Civil para tentar identificar o mentor intelectual do esquema. Cajueiro ajuizou uma ação civil pública para suspender o concurso até o fim dessas investigações. O estado terá três dias para se pronunciar sobre a ação do MPPE assim que receber a notificação da Justiça.

Em dois meses, o promotor ouviu 28 candidatos e outras 16 pessoas que trabalharam na realização do concurso, entre fiscais e chefes de prédio. A investigação do MPPE começou após denúncias de irregularidades feitas pelos candidatos no dia da prova e depois de matérias veiculadas na imprensa. “Após ouvir candidatos e pessoal que trabalhou no concurso, constatei que foram registrados casos de pessoas com celular durante os testes no Recife, na Região Metropolitana e no Interior. Essa situação deveria ter sido fiscalizada e proibida”, disse o promotor.

De acordo com Cajueiro, somente a identificação do mentor intelectual da fraude pode garantir a localização de todos os envolvidos no esquema. “Uma fiscal ouvida, por exemplo, disse que mandou os candidatos desligarem os celulares, retirarem as baterias e colocarem o equipamento embaixo das bancas. Nessa situação, o candidato deveria ser retirado do concurso”, comentou.

Na opinião de Cajueiro, o esquema de fraude foi bem elaborado. “Foram registrados casos de celulares com mensagens contendo as respostas dos quesitos e ainda foi apreendido um equipamento de transmissão e recepção de sinais”, destacou. Segundo o promotor, houve uma quebra do princípio de vinculação ao edital. “Tudo leva a crer que não se trata de acerto de bar. É necessário identificar o mentor intelectual da fraude. Com essaomissão, seria impossível afirmar com exatidão que todos aqueles que seriam beneficiados pela fraude foram devidamente identificados e expurgados do certame”, destacou.

Pelo menos quatro aparelhos celulares receberam mensagens de texto com as respostas das provas, enviadas pelo mesmo número, na mesma data e em horários aproximados, apontaram as investigações da Polícia Civil. “O concurso público é a porta de entrada mais democrática e justa que existe para o serviço público. Tal fato, por si só, é mais do que suficiente para ensejar a anulação da prova objetiva, por macular a moralidade do processo seletivo como um todo”, explicou o promotor. Caso a determinação do MPPE seja aceita pela Justiça, todos os candidatos – exceto os que foram eliminados – poderão fazer provas novamente.

Fonte: Diário de Pernambuco

Sindicato denuncia que Estado não presta contas ao Governo Federal e policiais e bombeiros ficam sem dinheiro

pm

 

Um final de ano desastroso para milhares de policiais e bombeiros militares pernambucanos. Devido a negativa do Governo do Estado em prestar contas dos gastos com a verba recebida pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), o Governo Federal cortou a bolsa formação concedida aos profissionais de Segurança de Pernambuco.

A Associação dos Cabos e Soldados está na expectativa de uma solução urgente para o problema.

Graças ao valor de R$ 400,00 da Bolsa Formação para complementar a renda familiar, muitos policiais e bombeiros deixaram de arriscar as vidas em serviços extras.

No mês de setembro, o Governo Federal, através do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; informou que poderia suspender a verba do Pronasci para 21 estados.

O Ministério concedeu o prazo de 30 dias para que Goiás, Bahia, Pará, Alagoas, Espírito Santo e Pernambuco dessem explicações sobre os gastos com a verba de 2008 ou que apresentassem prestação de contas.

“Pelo jeito, o Governo do Estado não cumpriu o solicitado e o fato é que neste mês de dezembro, milhares de policiais e bombeiros militares foram surpreendidos com o não pagamento da bolsa, o que trouxe diversos problemas para a tropa”, de acordo com o coordenador Renílson Bezerra “O corte da Bolsa Formação, além de trazer prejuízos para a tropa, é uma falta de respeito por parte do Governo do Estado para a sociedade pernambucana”.

Fonte: Blog do Jamildo

Listão do concurso da PM sairá nesta quarta-feira

O listão dos classificados para a segunda fase do polêmico concurso da Polícia Militar sairá na próxima quarta-feira. As secretarias de Administração (SAD) e de Defesa Social (SDS) repassaram a informação através de uma nota, na noite desta segunda.

Várias tentativas de fraudes foram registradas no dia da seleção, ocorrida em 22 de novembro deste ano. Por conta disso, dez pessoas foram presas em todo o estado. Os candidatos revoltados com as supostas fraudes realizaram protestos em diversos pontos da cidade.

Entre as irregularidades, pessoas flagradas com documentos falsos e portando celulares e aparelhos eletrônicos nos locais das provas. Outra reclamação foi a ausência de fiscalização nas idas dos candidatos ao banheiro durante o exame. Apesar dos protestos, o inquérito finalizado pela Polícia Civil cocluiu que a lisura do concurso está garantida.

Esse foi o maior concurso da PM já realizado no estado. Estão sendo oferecidas 2.100 vagas. Os salários não foram informados ainda.

Fonte: Pernambuco.com

Secretarias decidem segunda se suspendem concurso da PM

concursoAs secretarias de Administração e de Defesa Social do Estado irão decidir, na próxima segunda-feira (14), se acatam a recomendação do Ministério Público de Pernambuco de suspender por 90 dias o concurso da Polícia Militar de Pernambuco. Diversas denúncias acusam o exame de fraudes que teriam ocorrido na seleção, no último dia 22 de novembro.

A SAD, ao lado da secretaria de Defesa Social tinha cinco dias úteis para se manifestarem sobre a recomendação do MP. Se o fizerem, devem também informar essa medida aos candidatos através do site do concurso e outros meios de comunicação.

Mais de 103 mil candidatos fizeram a prova, gerando uma concorrência de quase 50 candidatos por vaga.

Fonte: Jornal do Commercio