A vitória de Dilma Rousseff (PT) não foi tão esmagadora no Sertão pernambucano como muitos esperavam. Nos municípios de Araripina, Afrânio, Petrolina, Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Salgueiro, José Serra (PSDB) obteve uma grande quantidade de votos, bem acima do esperado pelos defensores da candidatura petista. No município de Arcoverde Dilma conseguiu 85,53% da preferência de votos contra 17,47% de José Serra, que ficou com 5.708 votos.
Araripina foi um dos municípios que deu o maior percentual de votos para José Serra no Sertão, naquele município o tucano conseguiu 20,17% dos votos válidos, obtendo 7.426 pontos, contra 79,83% de votos para Dilma com 29.386 pessoas que votaram a seu favor. Em Afrânio outra surpresa, Serra apareceu com 17,59% dos votos válidos e Dilma com 82,41%. A população de Afogados da Ingazeira se mostrou independente, foi o município onde Serra obteve mais votos no Sertão pernambucano, ficando com 29,21% da preferência de votos válidos contra 70,79% de Dilma Rouseff.
Grande parte das pessoas que votaram em Marina Silva (PV) no primeiro turno, em Salgueiro, transferiu o voto para José Serra no segundo turno. No município de Salgueiro, beneficiado por as duas principais obras do PAC, a Transposição e Transnordestina, Serra conseguiu o feito de obter 17,97%, 5.040 votos salgueirenses, deixando Dilma com 82,03%, ficando com 23.007 votos computados a seu favor. Em Salgueiro Dilma conseguiu o feito inusitado de alavancar votos da situação e da oposição, sendo que muitos opositores do atual prefeito votaram na candidata petista.
Santa Maria da Boa Vista foi outro município que deu um bom percentual de votos a José Serra no Sertão, naquele município Serra recebeu 18,93% dos votos válidos, deixando a candidata de Lula com 81,07%. Petrolina também surpreendeu nesse segundo turno. Governado por um correligionário de José Serra o município ribeirinho direcionou 17,66% dos votos válidos para o tucano, ficando Rousseff com 82,37% dos votos petrolinenses. Noutros municípios do Sertão pernambucano José Serra não conseguiu chegar aos 15% dos votos válidos.
Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), anunciou ontem que o novo piso salarial paulista será de R$ 560 – valor que equivale a um reajuste de 10,89%. Embora o aumento seja maior que o do salário mínimo nacional, concedido pelo governo federal, representa um crescimento menor que o registrado no ano passado. Antes da decisão, houve discussão na equipe econômica do Estado sobre o critério de reajuste e chegou-se a anunciar um aumento menor que o do salário mínimo.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, disse hoje que os movimentos sociais irão fazer campanha contra a eleição do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na disputa presidencial de outubro. “No Brasil, vamos torcer para que o Serra não ganhe as eleições, porque Serra seria simbolicamente a volta do neoliberalismo clássico”, afirmou, em entrevista, enquanto abordava as recentes trocas de poder na América Latina.
