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Dilma tem melhor avaliação no combate à pobreza e pior na saúde e nos impostos

f_41208Embora tenha, no geral, uma alta aprovação (56% consideram a gestão boa ou ótima), os três primeiros meses do governo de Dilma Rousseff têm avaliações diferentes dependendo da área.

Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (1º) mostra que o melhor desempenho da nova administração está no combate à fome e à pobreza: 61% dos entrevistados aprovam a política da presidente nesta área, 33% desaprovam e 6% não souberam responder.

O objetivo de erradicar a miséria no país tem sido frequentemente enfatizado nos discursos, entrevistas e propagandas de Dilma desde que foi eleita, em outubro de 2010.

Já a saúde e a política de impostos têm as piores avaliações. Em ambos setores, 53% desaprovam o que o governo tem feito ou planejado.

Na saúde, apenas 41% dos brasileiros aprovam a política da nova presidente. A avaliação é melhor nos municípios menores e de interior.

Nos impostos, apenas 36% aprovam a atual política para diminuir a carga tributária. Quanto maior a renda familiar, pior é a avaliação.

A pesquisa, feita a pedido da CNI (Confederação Nacional da Indústria), avaliou nove áreas. Em quatro delas, a maioria aprovou as políticas: além de combate à pobreza, prevaleceu uma visão positiva sobre o combate ao desemprego (58% de aprovação, contra 35% de desaprovação), meio ambiente (54% aprovam, 36% não) e educação (52%, contra 43%).

Na área mais ligada à política monetária, os resultados são menos animadores. Para 48%, o governo vem tomando medidas adequadas para combater a inflação, contra 42% que acham o contrário. A principal medida para isso, porém, o aumento da taxa de juros, divide a população: 43%considera que o governo está certo e 43% acha que não.

Por fim, na área de segurança, a avaliação é mais negativa: 49% dos entrevistados desaprovam as políticas até agora demonstradas, enquanto 44% as aprovam.

Fonte: R7

Nada é gratuito para os cidadãos de bem

impostosAtenda-me bem ou não pagarei seu salário

Todos os cidadãos brasileiros pagam muito bem pelos profissionais que nos atendem, nos servem nas horas em que precisamos. Somos nós que pagamos os salários de policiais militares, policiais civis, vereadores, prefeitos, presidentes, senadores, deputados federais, estaduais, governadores, enfermeiras, médicos, secretários, vigilantes de hospitais e demais funcionários públicos. Por isso temos direito de reclamar por maus serviços nos prestados.

Algumas pessoas, por falta de conhecimentos, imaginam que ao chegar a um hospital público com a bandeira do SUS e pedir para ser atendido, está clamando um favor, mas não é favor coisa nenhuma, é um direito seu. Ao comprarmos um biscoito recheado, uma pipoca, ao abastecermos nossos veículos, quando ligamos a torneira, a luz elétrica, em tudo estamos pagando impostos, enchemos os cofres públicos com nosso suado dinheiro. E você sabe para onde esse dinheiro vai? Com ele são pagos os salários de todos os profissionais acima citados.

Portanto amigos e amigas internautas, quando nos dirigimos a um hospital público, a uma delegacia, a uma prefeitura, não estamos pedindo favores ao solicitarmos um serviço, estamos ordenando, pois todos nós somos os patrões de quem trabalha no sistema público brasileiro. Se por acaso toda a população se revoltasse e parasse de pagar impostos, como esses profissionais receberiam seus salários? Pode ter certeza que o Banco Central não produziria dinheiro para pagar funcionários públicos. Então cidadão, ao ser mal atendido não baixe a cabeça e saia chorando, erga sua voz e cobre seus direitos!

Da redação do blog de Alvinho Patritoa por Chico Gomes

Projeto de Lei de Gonzaga Patriota institui isenção de impostos para deficientes

gonzaga-patriotaOs brasileiros com qualquer tipo de deficiência podem ficar isentos de pagar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Importação (II), é o que prevê um Projeto de Lei editado nesta quarta-feira (17) pelo Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB). No projeto é instituída a isenção dos impostos citados adquiridos por representantes ou pelos próprios portadores de deficiência visual, física, auditiva e mental severa, profunda ou autista.

Terão direito ao benefício os deficientes que obtiverem os equipamentos para locomoção, tratamento da enfermidade ou deficiência, bem como para atividades profissionais ou desportivas. A isenção dos impostos deve ser reconhecida pela Secretaria de Receita federal mediante uma prévia verificação se o interessado possui as características especificadas na Lei.

Gonzaga justifica o Projeto de Lei afirmando que as pessoas portadoras de deficiência poderão adquirir produtos que lhes garantirão acesso a direitos básicos, como educação, saúde, trabalho e lazer. “Se acolhida tal proposta, poderão ser adquiridos com maior facilidade aparelhos auditivos, cadeiras de rodas, próteses ortopédicas, computadores, entre outros equipamentos cuja finalidade seja, obrigatoriamente, a utilização pelos portadores de necessidades especiais.”, justifica.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Governo prorroga redução do IPI para materiais de construção

materialbO governo decidiu prorrogar por seis meses a redução de IPI para materiais de construção, medida que venceria no fim do primeiro semestre. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a nova data para o fim do benefício é 31 de dezembro de 2010. O objetivo é evitar pressões inflacionárias no setor, diante do aumento da demanda verificado nestes últimos meses de vigência do prazo antigo.

“Como os incentivos estão terminando, está havendo concentração de pedidos neste período, o que vem provocando alta de preços. Queremos reduzir a pressão sobre o setor”, afirmou o ministro, em entrevista após almoço com o Sindicato das Empresas de Construção de Reparo Naval (Sinaval), em Niterói. O IPI sobre materiais de construção foi reduzido em março de 2009, dentro das medidas adotadas para incentivar o mercado interno.

Hoje, é o único setor que mantém redução do IPI – o benefício sobre automóveis, móveis e linha branca de eletrodomésticos já foi extinto e não será retomado. No caso de materiais de construção, o porcentual de desconto varia de acordo com o produto: o imposto foi zerado para materiais como cimento e tinta, entre outros, e reduzido de 15% para 10% para disjuntores, por exemplo.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Desonerações terão impacto de R$ 5 bi na arrecadação federal em 2010

img_01As desonerações recentes anunciadas pelo governo terão impacto de R$ 5,032 bilhões sobre os cofres públicos em 2010. Essa é a quantia que o governo deixará de arrecadar com as medidas anunciadas nos últimos dois meses para estimular setores específicos da economia.

O valor foi obtido com base em levantamento da Agência Brasil das reduções e suspensões de tributos anunciadas desde o fim de outubro. Para medir o impacto no orçamento apenas em 2010, foi desconsiderado o impacto fiscal em 2009 para as reduções de impostos que entraram em vigor antes de 15 de dezembro.

A medida com maior impacto em 2010 é a prorrogação por cinco anos da alíquota zero de PIS/Cofins para a venda de computadores no varejo. Segundo o Ministério da Fazenda, a estimativa é de que a desoneração acarrete a diminuição de R$ 1,6 bilhão no caixa da União no próximo ano.

A isenção de PIS/Cofins beneficia empresas nacionais que investem pelo menos 2% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O benefício estava previsto para terminar no fim deste mês, mas o governo prorrogou o incentivo até 2014. A equipe econômica, no entanto, aumentou a exigência de que as empresas de informática agora invistam 3% do faturamento em pesquisa e inovação.

A segunda maior perda de arrecadação será provocada pela suspensão de tributos para investimentos em refino de petróleo e na indústria petroquímica. Com impacto estimado em R$ 1 bilhão apenas para o ano que vem, a desoneração beneficiará projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com a suspensão da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Cofins e Imposto de Importação sobre bens e serviços relacionados ao setor.

Em terceiro lugar na lista de renúncia fiscal está a prorrogação do IPI reduzido para automóveis e caminhões. No fim de novembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que a desoneração, prevista para acabar em dezembro, foi estendida até março, no caso de automóveis bicombustíveis e movidos apenas a álcool, e até junho, para caminhões. O impacto da medida é de R$ 975 milhões no próximo ano.

A desoneração mais recente foi a extensão, até março, da alíquota zero de PIS/Cofins para motocicletas de até 150 cilindradas. O ministro da Fazenda anunciou a prorrogação na última quinta-feira (17) em São Paulo.

Fonte: Agência Brasil