Excesso

Consumo exagerado de sal pode aumentar risco de câncer de estômago

queijeira20e20saleiraO consumo excessivo de sal pode aumentar os riscos de desenvolver câncer de estômago, segundo pesquisa sul-coreana publicada no American Journal of Clinical Nutrition.

Os pesquisadores, que avaliaram mais de 2,2 milhões de coreanos com idades entre 30 e 80 anos, descobriram que uma dieta rica em sal pode aumentar em 10% as chances de desenvolver a doença.

Os especialistas da Sociedade Americana do Câncer recomendam evitar o consumo excessivo de sal.

– Não está claro que a redução do consumo de sal reduziria significativamente o risco de câncer gástrico na população americana. De qualquer forma, as diretrizes do governo dos EUA recomendam evitar a ingestão excessiva de sal com o objetivo de reduzir a pressão alta -, explicou a especialista em nutrição epidemiológica Marji McCullough. 

Fonte: Correio do Brasil

Estudo/ Excesso de higiene na infância debilita saúde na idade adulta

Os pais que deixam os filhos brincar à vontade, sujando-se, talvez os estejam ajudando, protegendo-os contra algumas enfermidades, fundamentalmente cardíacas, quando adultos, segundo um estudo americano publicado nesta quarta-feira. “Nossas pesquisas permitem pensar que ambientes superlimpos, muito higienizados na infância podem aumentar o risco de inflamação na idade adulta, o que, ao mesmo tempo, aumenta o risco de contrair uma grande quantidade de doenças”, sobretudo cardiovasculares, destacou Thomas McDade, principal autor do estudo.

Sua equipe de pesquisadores, da Northwestern University de Chicago, (Illinois, norte), quis compreender melhor em que medida o ambiente afeta a produção de proteína C-reactiva (ou CRP), que aumenta em caso de inflamação, isto é, quando o corpo reage a uma infecção ou a uma ferida. Foram analisados os dados de um estudo realizado nas Filipinas com filhos de de 3.327 mulheres, nascidos nos anos 1980, desde seu nascimento até os 22 anos.

As crianças foram submetidas a controles a cada dois meses durante os primeiros dois anos de sua vida e, depois, a cada quatro ou cinco anos. A higiene fazia parte dos elementos controlados (fundamentalmente para saber se conviviam com animais domésticos, como porcos ou cachorros), assim como o rendimento da família. A retirada de mostras de sangue comprovaram que essas crianças filipinas haviam sofrido mais enfermidades infecciosas do que as americanas. Mas, como jovens adultos, seu sangue apresentava concentração de CRP muito menor que a dos americanos da mesma idade, tendendo a mostrar que sofriam menos inflamações.

Fonte: AFP Paris