A Secretaria de Saúde de Salgueiro enviou uma Nota de Esclarecimento ao Blog Alvinho Patriota neste sábado, 18, sobre o caso do descarte de medicamentos que repercutiu essa semana em toda a região. O texto também cita a ação da Polícia Federal, referente à apreensão dos remédios para a abertura de um inquérito sobre eventuais responsabilidades.
Confira a nota abaixo:
“A Prefeitura do Salgueiro, através da Secretaria Municipal de Saúde, vem a público esclarecer os recentes fatos ocorridos durante essa semana. Em relação ao descarte de medicamentos, ressaltamos que os mesmos estavam armazenados em local apropriado, lacrado, fechado a chave e de acordo com as normas regulamentadas para o seu descarte. Estavam aguardando a empresa especializada e responsável pelo lixo hospitalar realizar a coleta, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde.
Quanto à ação da Polícia Federal, até o momento, não fomos notificados sobre a natureza da operação, se trata-se de um inquérito ou algo de natureza criminal. Os agentes da Polícia Federal recolheram o lixo hospitalar que estava devidamente registrado para descarte no HÓRUS – Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, que registra as entradas e saídas de medicamentos.
Em relação à medicação recolhida fora do prazo de validade, informamos que o valor correspondente é de R$ 16.875,77 em uma compra geral de R$ 2.094.147,62, realizada em 2021, o que representa uma porcentagem de aproximadamente 0,8 %.
Além disso, é de comum saber que medicamentos vencidos são, na verdade, lixo químico cuja utilização é proibida e representa um risco à saúde da população. Ora, se os medicamentos atingiram a data de validade e estão com sua eficácia comprometida, é óbvia, coerente e prudente a conduta de descartá-los.
Reafirmamos o nosso compromisso em apurar todos os fatos e responsabilizar as possíveis irregularidades, principalmente se comprovado qualquer dano ao erário público. Estamos à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas adicionais.”
Como se a questão central fosse descarte de lixo! É consequência. Querem dar uma de João-sem-braço e desviar o foco do escândalo que foi a enorme quantidade de medicamentos que não chegou a quem deveria. Seja por falta de planejamento, falta de médicos ou outras causas. O discurso eleitoral em nada se aplicou. Carentes sem remédios enquanto que essa gente trata como um lixo com um pouco mais de status: “Ora, se os medicamentos atingiram a data de validade e estão com sua eficácia comprometida, é óbvia, coerente e prudente a conduta de descartá-los”. E a Secretaria com essa afirmação “o valor correspondente é de R$ 16.875,77 em uma compra geral de R$ 2.094.147,62, realizada em 2021, o que representa uma porcentagem de aproximadamente 0,8 %” inaugura um novo modus operandi de “gestão” pública. Traduzindo para o popular: “o que é pum perto de uma obrada na roupa”?! Isso numa cidade governada por eles há quase 20 anos onde 1/3 da população está na miséria. Muitos desses sequer dispõem de R$16 para adquirir numa farmácia o mesmo remédio que se tornou “lixo químico” sob a gestão deles.
Enquanto isso as unidades de saúde sem medicamentos, com médico 2 ou 3 vezes na semana o secretário de saúde se quer fas uma visita nas UBS e os vereadores do governo ond estão pra fiscalizar e está ao lado do povo e não está acobertando secretáriados e prefeito.
Segundo esta nota, houve um prejuízo ao erário de quase R$ 17.000, espero que os responsáveis diretos por isso, ressarçam os cofres municipais a fim de que a população não arque com o custo dessa inábil ação.
E a respeito de gente recebendo dinheiro da prefeitura sem nem lá andar, podia soltar uma nota a respeito do assunto que dito na reunião da Câmara, será que eles tem parentes poderosos na administração municipal mande aí uma nota explicando tudo, inclusive os anos anteriores.
Se explica, mais não justifica tal compra!! Aguardamos apuração da Polícia Federal e ministério público Federal e estadual.