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Rompimento: Luciano Duque ler carta em hotel com críticas à prefeita Márcia Conrado: “Não posso assistir nossa cidade retroceder”

O deputado estadual Luciano Duque leu uma carta aberta a seus apoiadores, setores da imprensa e toda a população de Serra Talhada nesta sexta-feira, 22, deixando claro o que muita gente já percebia: seu rompimento com a prefeita Márcia Conrado. Ele lançou um projeto de oposição à sucessora, que ajudou a eleger em 2020. Na carta, acusa a gestão de perseguir pessoas ligadas a ele e de tentar “apagar o seu legado”. Também critica o governo, dizendo que o município está retrocedendo.

“É de conhecimento público que deixamos a casa arrumada, sem folha de pagamento em atraso, com recursos em contas e diversos projetos engatilhados. Sempre fazendo questão de revelar e reconhecer o empenho daqueles que trouxeram recursos para Serra Talhada. Acontece que tudo que fizemos ou deixamos em andamento, começou a ser realizado como se não fosse ação do nosso governo. Tentaram cancelar meu CPF. Fomos boicotados. Novamente, não conseguiram. O povo sabe quem fez e conhece a nossa história, e sabe reconhecer de longe onde há ingratidão”, expressa.

Ele reclama de exonerações de seus aliados logo após a eleição de 2022 e diz que a prefeita está dominada por seus reais opositores. “Vemos hoje a prefeita dominada por aqueles que foram seus reais opositores, que a chamaram de poste. Pessoas que nunca construíram nada no grupo político dando as cartas em detrimento daqueles que contribuíram para ela chegar onde chegou. Eu sei do sentimento de decepção dessas pessoas e todas podem contar comigo”, afirma.

Em seguida, diz que não pode assistir o município retroceder e praticamente se lança pré-candidato à prefeitura do município. “A partir de hoje, irei reunir aqueles e aquelas que queiram caminhar conosco na construção de um projeto que recoloque o nosso município nos trilhos, que devolva a esperança ao nosso povo, que acabe com a perseguição e o medo, que tenha diálogo aberto e franco com as lideranças políticas e que façam tudo isso por amor a Serra Talhada”, completa.

O deputado fala que o estopim para a decisão de romper com o governo da sucessora foi a recente expulsão do vereador Ronaldo Dja do grupo. “A gestora tomou essa atitude porque o vereador está ‘muito alinhado a gente’, como foi dito pelo seu secretário de comunicação recentemente em uma rádio local. Depois desse episódio, eu não poderia ficar calado”, declarou, dispondo-se a conversar com qualquer liderança política que queira aderir ao novo projeto.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

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