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Rebelião em presídio de segurança máxima no Acre deixa cinco mortos e dois feridos

Uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, no Acre, deixou cinco mortos e dois feridos. O movimento teve início na manhã de quarta-feira e foram mais de 24 horas de negociação. Durante o motim, que terminou na manhã de ontem, um policial penal foi feito refém por detentos e liberado após 22 horas. As informações foram confirmadas pelo O GLOBO junto à secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre.

“A polícia técnica e judiciária já estão no local para fazer o processo de identificação dos corpos. Os delegados Lucas Pereira Santos e Leonardo Santa Bárbara da Polícia Civil irão fazer oitivas dos agentes e testemunhas no presídio. Outros três promotores de justiça, Bernardo Fiterman Albano, Rodrigo Curti e Antônio Rodrigues, do Júri do Ministério Público, também estão no local”, reafirma nota.

A pasta afirmou ainda que além do policial penal, um detento que trabalhava como faxineiro foi feito refém e liberado.

No início da rebelião, um segundo policial penal foi feito refém, mas ele conseguiu escapar durante o confronto. Ele foi ferido superficialmente com um tiro de raspão na região ocular, mas se encontra “consciente e sem risco de morte”, de acordo com o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

Ainda conforme o governo, dois presos ficaram feridos durante conflito interno entre detentos de organizações criminosas rivais e também foram encaminhados ao pronto-socorro, sendo que um deles havia recebido alta.

Uma equipe da Secretaria Nacional de Políticas Penais deve chegar ao estado ainda nesta quinta-feira, com o objetivo de avaliar o cenário e tomar as providências necessárias para evitar desdobramentos da rebelião.

Segundo o governo estadual, 26 presos deflagram a rebelião no momento em que policiais penais inspecionavam um dos pavilhões do presídio. O motim se espalhou e outros presos se rebelaram.

“Acredito que tenha sido uma tentativa de fuga. [Os presos] tiveram acesso a algumas armas e tentaram fugir”, informou o coronel Paulo Cézar Gomes da Silva, em entrevista à Rádio Nacional, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), pouco antes do fim do motim.

Fonte: O Globo

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