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PMs têm reajuste mas oficiais radicalizam

urbana16_88Como forma de contraponto às reivindicações dos policiais militares, o projeto de lei complementar apresentado pelo governo do estado à Assembleia Legislativa que estabelece aumento dos rendimentos para a categoria foi aprovado ontem, por unanimidade, em primeira discussão. A matéria contém pelo menos cinco pontos que elevam o ganho real dos PMs de todas as doze patentes, desde soldados até coronéis. A segunda votação do projeto deve acontecer na tarde de hoje.

Com a aprovação da proposta do governo, o salário-base de um soldado, por exemplo, passará de R$ 1.210,28 para R$ 1.331,30. Somando essa quantia com as novas gratificações previstas no projeto de lei, o rendimento total do praça vai subir para R$ 1.881,30, uma vez que as gratificações de policiamento ostensivo foram fixadas em R$ 550 (para soldados, cabos e sargentos). Já os coronéis, que terão gratificação de R$ 3 mil, poderão registrar uma remuneração média de R$ 10.003,79 nos contracheques, segundo consta na proposta. O palácio apresentou, inclusive, documento assinado por 21 dos 26 coronéis concordando com o projeto de lei.

Apesar das novas garantias contidas na proposta, associações ligadas aos policiais militares resolveram radicalizar. Os policiais militares de Pernambuco rejeitaram ontem à noite a proposta de reajuste oferecida pelo governo estadual. Os representantes da categoriam prometeram deflagrar a partir de hoje a “Operação Polícia Legal”, que na prática consiste em limitar o número de policiais e viaturas nas ruas. Esse tipo de recurso, segundo eles, não pode ser caracterizado como uma greve, que é proibida por lei a esse tipo decategoria. Dessa forma, a mobilização não teria impedimento legal e os responsáveis consideraram que evitariam o desgaste junto à população ao assumir uma greve em ano eleitoral. Mas na prática, a população pagaria a conta pela falta de policiamento nas ruas. Hoje, na ativa, são 25 mil policiais, sendo 5 mil bombeiros.

Fonte: Diário de Pernambuco

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