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PF prende coronel, capitão, tenente e major em nova fase de operação contra atos criminosos em Brasília

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta terça-feira (7), um coronel, um capitão, um tenente e um major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na quinta fase da operação Lesa Pátria, que tem como alvos suspeitos de envolvimento nos atos criminosos de 8 de janeiro.

Eles serão encaminhados a estabelecimento prisional militar da PMDF, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os policiais investigados na ação são suspeitos de não cumprirem ordens de comando durante os ataques contra as sedes dos Três Poderes. A Corregedoria da Polícia Militar está acompanhando a operação.

Nesta quinta fase da ação policial, foram expedidos 10 mandados pelo STF: três de prisão temporária, um de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.

O alvo do mandado de prisão preventiva é o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que, no dia 8 de janeiro, era chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do DF (PMDF).

Ele é suspeito de omissão nos atos de 8 de janeiro. O coronel estava de licença no dia dos ataques, mas, para os investigadores, o distanciamento seria proposital para não incriminá-lo.

A PF também cumpre um mandado de busca e apreensão contra Naime Barreto.

A CNN entrou em contato com a defesa do coronel que afirmou que ele “agiu conforme a lei e a técnica, realizando todas as prisões ao alcance das condições materiais com as quais contava no momento.

“O avanço das investigações demonstrará a inocência do coronel, que há 30 anos presta serviços relevantes à população do Distrito Federal”, acrescentaram os advogados de Naime Barreto.

De acordo com o balanço da PF, antes das prisões desta terça (7), já foram presos nesta operação 16 pessoas e foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão.

Os investigados são acusados dos crimes de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a PF.

Fonte: CNN

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