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Não conheço Shein, conheço Amazon, onde compro livro todo dia, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (13) que a decisão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de acabar com a isenção para encomendas internacionais de até US$ 50 visa garantir isonomia na concorrência entre as varejistas brasileiras e empresas de fora do país.

Em entrevista à GloboNews em Xangai, onde acompanha Lula em visita oficial à China, o ministro afirmou que há muita confusão e desinformação em relação à medida e que há reclamações de companhias brasileiras sobre o que veem como “concorrência desleal”, principalmente por parte de varejistas chinesas que vendem para o Brasil via internet.

“Eu tenho visto muita confusão e muita desinformação. O que está se reclamando por parte de algumas empresas é que está havendo uma espécie de concorrência desleal por parte de alguns sites, não de todos”, disse Haddad à emissora.

“Então isso está sendo investigado e pode ser coibido. O melhor que pode acontecer para o consumidor e para a economia brasileira é uma isonomia na concorrência. Você tem que ter igualdade de condições de concorrência. Quando isso não tem, prejudica muito a economia”, afirmou.

A decisão do governo de acabar com a isenção de encomendas internacionais de até US$ 50 parte de um esforço para taxar compras feitas em grandes varejistas internacionais, o que gerou uma onda de críticas e reações nas redes sociais no Brasil.

Fonte: Folha de S. Paulo

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