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Mulher morre intoxicada após beber 2 litros de água em 20 minutos; qual o limite do corpo?

Mulher de 35 anos morre por intoxicação após beber 2 litros de água em 20 minutos no estado de Indiana, nos EUA. Ashley Summers passava um dia de verão no lago com a família, quando começou a sentir tontura e dor de cabeça, sintomas comuns de desidratação, mas nenhuma quantidade de água conseguiu saciar sua sede. Por isso, ela ingeriu o equivalente a quatro garrafas de 500 ml.

Mulher foi diagnosticada com hiponatremia

Ao voltar para casa, Ashley desmaiou na garagem depois de sofrer um inchaço cerebral. Encaminhada ao hospital, os médicos a diagnosticaram com intoxicação por água, chamada de hiponatremia, causada pelo excesso de água no corpo e pouco sódio. A mãe de duas filhas nunca mais recuperou sua consciência.

Devon Miller, irmão da vítima, não conseguiu acreditar quando ouviu sobre a condição da sua irmã. Ao jornal britânico Daily Mail, ele diz que todos da família ficaram em choque porque não conheciam sobre esse tipo de intoxicação.

— Ela apenas sentiu que não conseguia água suficiente. Quando eles deixaram o banco de areia para chegar ao cais, foi um passeio de barco de cerca de 20 minutos — relata Devon.

Qual é o limite do corpo humano para ingestão de água?

É muito comentado sobre a necessidade de um adulto beber pelo menos dois litros de águas por dia, mas novos estudos sugerem que essa quantidade pode ser excessiva para a maioria das pessoas. Desta forma, de 1,5 a 1,8 litros por dia, pode ser o suficiente.

Por outro lado, alguns especialistas afirmam que a quantidade de água necessária varia de acordo com o tamanho do corpo, temperatura externa, quantidade de suor e condições gerais de saúde. Segundo o nefrologista Joel Topf, professor clínico assistente de medicina na Oakland University em Michigan, em entrevista do The New York Times, a maioria das pessoas jovens e saudáveis precisa beber água apenas quando estiver com sede.

Em casos de pessoas com condições de saúde ligadas à hidratação, como pedras nos rins ou uma doença renal policística autossômica dominante, mais rara, elas podem se beneficiar ao fazer um esforço para beber um pouco mais de água do que a sede vai exigir.

Fonte: O Globo

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