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Mesmo com fim de emergência da Covid-19, ministra pede vacinação e critica Bolsonaro

A ministra da Saúde Nísia Trindade criticou a atuação do “governo anterior” contra a covid-19 em pronunciamento na noite de hoje após a OMS (Organização Mundial da Saúde) ter declarado o fim da emergência da doença. Ela não citou o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nísia criticou o papel desempenhado pelo governo Bolsonaro no combate à covid-19 ao relembrar que mais de 700 mil pessoas morreram em razão da doença. Durante a pandemia, o ex-presidente chamou a doença de “gripezinha”.

A ministra agradeceu aos profissionais da saúde que atuaram na pandemia, aos cientistas e laboratórios que desenvolveram e produziram os imunizantes, destacando os nomes do Instituto Butantan, Fiocruz e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Negacionismo, ataques e descaso. A chefe da Saúde citou ainda os “desmontes da ciência e tecnologia”, “os ataques à ciência e a política de descaso”, agradecendo aos governadores e prefeitos que “não se deixaram levar pelo negacionismo” e contribuíram para o combate ao vírus.

“Outro teria sido o resultado se o governo anterior durante toda a pandemia respeitasse as recomendações da ciência. Se fossem seguidas e cumpridas as obrigações de governante de proteger a população do país. Não podemos esquecer! Precisamos preservar essa memória do que aconteceu para poder construir um futuro digno”, disse a ministra.

Nísia ressaltou que a vacinação contra a covid-19 é essencial, já que a doença segue sofrendo mutações. Ela destacou que as hospitalizações e óbitos pela doença ocorrem, principalmente, entre as pessoas que não receberam todas as doses de vacina recomendadas.

Por fim, a ministra disse ser necessário aprender as “lições” trazidas pela pandemia, como fortalecer o SUS (Sistema Único de Saúde), melhorar a capacidade científica e tecnológica do país e “superarmos as desigualdades sociais, que fazem com que a pandemia atinja de forma desigual aqueles em situação social de maior vulnerabilidade”.

Fonte: UOL

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