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Marido planejou morte de cantora gospel na Bahia durante um mês

A investigação da Polícia Civil da Bahia apontou que o marido e produtor da cantora gospel Sara Mariano, 35, planejou a morte da mulher por cerca de um mês. Ederlan Mariano foi preso preventivamente na noite dessa sexta-feira (27/10) por suspeita de ser o autor do crime.

Segundo a polícia, o homem confessou que matou a pastora. A defesa de Ederlan Mariano não foi localizada.

Os investigadores ainda buscam elucidar a motivação. Mas já sabem que Ederlan tentou apagar dados do celular de Sara para esconder provas. Além disso, a polícia afirma que há indícios de que o produtor contou com outras pessoas para matar a pastora.

“Certamente há participação de outros autores. O marido se encontra preso, mas é importante que todos os autores sejam responsabilizados e condenados”, afirmou o delegado Marcos Tebaldi, do Departamento de Polícia Metropolitana.

A polícia aguarda os laudos do Departamento de Polícia Técnica para confirmar se o corpo encontrado carbonizado na tarde de sexta em uma estrada, em Dias D’Ávila, na região metropolitana de Salvador, é de Sara.

O resultado da perícia também indicará se a cantora foi morta queimada ou teve o corpo incendiado após ser assassinada. “O modus operandi dos autores do crime só será descoberto após a Polícia Civil ter acesso ao laudo”, disse o delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª Delegacia Territorial.

Sara Mariano foi vista pela última vez na terça-feira (24/10), quando saiu da casa onde mora, no bairro de Valéria, em Salvador, para se apresentar em um evento religioso em Camaçari (a 50 km da capital baiana).

No vídeo, publicado nas redes sociais, em que Sara disse que ia para a cidade de Dias D’Ávila, ela mostrou o carro que a levaria para o suposto evento. Não há informações de quem seria a pessoa que estava ao volante.

O desaparecimento da pastora foi registrado formalmente pelo próprio marido na quarta (25/10), segundo a polícia. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Fonte: Estado de Minas

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