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Governo quer empresa engajada no combate à exploração sexual

logo-18-de-maioO governo quer mobilizar empresas públicas e privadas para engajarem-se no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. A ideia é que sejam realizadas ações de conscientização com os trabalhadores nos canteiros de obras.

Até o final deste mês, deverá ser assinado um termo de compromisso com companhias envolvidas em grandes obras do País, como as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

“Queremos iniciativas para que todas as empresas de transporte, construção civil, todos os segmentos ligados às grandes obras públicas, em seus canteiros de obras ou acampamentos de trabalhadores, desenvolvam uma grande consciência sobre o respeito a crianças e adolescentes, sobretudo o impedimento de violência contra jovens e crianças”, disse o ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi.

No último ano, o total de denúncias recebidas e encaminhadas pelo disque denúncia nacional – número 100, voltado para casos de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, ficou próximo de 30 mil. Até abril deste ano, já são quase 9 mil denúncias.

Para o ministro, a intenção não é que o número cresça, mas que apresente queda, com o aumento da conscientização. “(Os poderes) Judiciário, Legislativos, Executivos de municípios, Estados e da União e as empresas, todos devem se unir numa ação para que esse número comece a cair como demonstração de que o fenômeno começa a ser enfrentado com sucesso”.

Nesta terça-feira, Vannuchi participou do lançamento do prêmio Neide Castanha, que vai conceder um título de reconhecimento a ações nas seguintes categorias: boas práticas; produção de conhecimento; cidadania; protagonismo de crianças e adolescentes; responsabilidade social.

As atividades marcam o dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida por conta do caso que ficou conhecido como “Crime Araceli”, o estupro e a morte de uma menina de 8 anos em 1973, que nunca foi punido.

Fonte: Terra

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