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Dólar sobe para maior valor desde outubro de 2020 em meio a tensão global

O dólar iniciou a segunda-feira (5) em forte alta contra o real, atingindo a maior cotação desde outubro de 2020. A Bolsa de Valores de São Paulo abriu o pregão nos primeiros momentos em baixa de 1,97%, com o Ibovespa indo a 123.376,23 pontos.

O dia é de muita tensão nos mercados em todo o mundo devido aos temores de que os Estados Unidos, locomotiva da economia global, estejam à beira de uma recessão. Essa preocupação aumentou após a divulgação, na sexta (2), de dados que indicam um grande enfraquecimento do mercado de trabalho.

Por volta das 10h05, o dólar comercial tinha valorização de 1,22%, vendido a R$ 5,777.

Na quinta, a moeda americana tinha alcançado o maior valor desde 21 de dezembro de 2021: R$ 5,734. Na sexta, o dólar perdeu um pouco de força e recuou 0,45%, para R$ 5,708.

Tensão global

As Bolsas na Ásia e na Europa desabaram nesta segunda-feira (5). O dólar e o euro registravam uma desvalorização em relação ao iene, devido à crescente preocupação dos investidores com a possibilidade de uma recessão nos EUA.

Acontece uma debandada geral de investidores nas Bolsa de Valores do mundo todo nesta segunda-feira. No Japão, por exemplo, o índice Nikkei 225 caiu 12,4%, com os temores econômicos somados às preocupações sobre os efeitos do fortalecimento do iene nos lucros corporativos. Foi o maior declínio em em um dia desde 1987. O “circuit breaker”, que interrompe o pregão por alguns instantes, chegou a ser acionado.

Tudo começou depois que o relatório de empregos dos EUA foi publicado na sexta-feira (2). Houve contratação de pessoas significativamente mais lenta em julho, o pior patamar em quase três anos. Isso aprofundou os temores de que a maior economia do mundo estava tropeçando e que o Federal Reserve, o banco central americano, pode ter esperado muito tempo para cortar as taxas de juros.

Na reunião da semana passada, o Fed manteve os juros no maior nível em duas décadas. As taxas estão nesse patamar há um ano. O Fed deve se reunir novamente em 6 de setembro.

Fonte: UOL

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