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Dilma e Kirchner assinam 14 acordos em primeira reunião

dilma_cristina90As presidentes do Brasil, Dilma Rousseff e da Argentina, Cristina Kirchner, firmaram 14 acordos de integração nas áreas econômica, científica, nuclear e geopolítica entre outros, durante a primeira visita da nova mandatária brasileira.

Os governos da Argentina e do Brasil concordaram em colaborar em projetos conjuntos de suas industrias militares, em especial na produção do veículo de transporte de tropas Vlega Gaúcho, como informou o Ministério da Defesa em Buenos Aires. A delegação brasileira incluiu o ministro de Defesa, Nelson Jobim, que se reuniu com seu colega argentino, Arturo Puricelli.

Na declaração conjunta das mandatárias, em relação a temas de Defesa, elas acordaram na continuação do intenso programa anual de intercâmbios, cursos, estadias e visitas entre militares dos dois países e ressaltaram “os excelentes vínculos existentes entras as Forças Armadas de ambos países”.

As presidentes firmaram na Casa de Governo de Buenos Aires outros acordos, que dizem respeito a um projeto de desenvolvimento de um novo reator de pesquisas, programas de habitação, uso do Rio Uruguai, promoção da igualdade de gênero, entre outros.

Um destes acordos propõe “fomentar o crescimento dos fluxos de exportações a terceiros países, tendo presente o interesse de promover vendas de bens e serviços de considerável valor agregado”.

O mesmo acordo privilegia “o incremento das compras brasileiras de bens e serviços argentinos, no âmbito do programa de Substituição Competitiva de Importações (PSCI) do Brasil”.

Dilma explicou ter elegido a Argentina como destino “de sua primeira mensagem” fora do Brasil por conta da importância estratégica das relações bilaterais. Segundo ela, os dois países têm um compromisso “crucial” na transformação da América Latina e um “papel estratégico” na região.

Presa política nos anos 70, Dilma recebeu uma delegação da Associação das Avós e Mães da Praça de Maio. Para Cristina, o fato de ter pedido para se encontrar com as duas entidades ressaltou sua condição de “sujeito histórico”, além de “mulher e mãe”, assim como as mulheres da Praça de Maio.

Fonte: DCI

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