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Caso WikiLeaks: Assange faz acordo com EUA, deixa a prisão e voltará à Austrália

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, se declarará culpado na acusação de espionagem e roubo de documentos sigilosos, como parte de um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O acordo, revelado em documentos judiciais apresentados nesta segunda-feira (24), põe fim a uma longa saga jurídica que se estendeu por mais de um continente e permitirá que Assange volte a morar na Austrália. Segundo o WikiLeaks, ele foi libertado da prisão do Reino Unido onde esperava uma extradição aos EUA e retornou ao país natal na noite desta segunda-feira, 24.

Assange deve comparecer na quarta-feira ao tribunal federal nas Ilhas Marianas, um território dos Estados Unidos no Pacífico Ocidental, para se declarar culpado de uma acusação criminal de espionagem, por conspirar para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais de defesa nacional, disse o Departamento de Justiça em uma carta apresentada em corte. Após a audiência, ele estará oficialmente livre das acusações.

Conclusão do caso

A confissão de culpa traz uma conclusão ao caso. Assange, editor do WikiLeaks, se tornou conhecido mundialmente e seu caso provocou um debate sobre liberdade de imprensa dentro e fora dos EUA.

Seus defensores dizem que ele agiu como um jornalista ao expor irregularidades militares dos EUA. Os investigadores, por outro lado, afirmaram repetidamente que as suas ações violaram leis destinadas a proteger informações sensíveis e colocaram em risco a segurança nacional do país.

Fonte: R7

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