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Caso Beatriz: Juíza de Petrolina conclui que suspeita de pagamento de propina de R$ 1,5 milhão a perito não procede

Não existiu pagamento de propina de R$ 1,5 milhão a perito do ‘Caso Beatriz’, concluiu a juíza do Tribunal do Júri de Petrolina, Elane Brandão Ribeiro. A magistrada pediu informações à Polícia Civil sobre a suspeita de pagamento de propina ao profissional para falsificar laudo pericial que comprometeria o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde Beatriz foi assassinada a facadas em dezembro de 2015. Uma denúncia sobre isso veio à tona em relatório da Operação Metástase, deflagrada pela Polícia Federal este ano, contra policiais acusados de formação de um grupo miliciano no Sertão de Pernambuco

Sobre a investigação do pagamento de propina, a juíza concluiu que: “Diante de tais circunstâncias, não tendo sido apresentado a este juízo nenhum elemento de prova que subsidie a narrativa realizada no bojo de relatório da Operação Metástase deflagrada pela Polícia Federal, cujo fundamento apresentado seria suposto relato prestado pela Delegada de Polícia Civil Francisca Polyanna da Silva Neri, que esclareceu não ter conhecimento, nem haver prestado qualquer informação neste sentido, de se concluir pela ausência de questão prejudicial ao regular trâmite dos autos”, escreveu, segundo informações do G1.

A Associação de Polícia Científica de Pernambuco (APOC-PE) parabenizou a decisão de Elane. “A Associação de Polícia Científica de Pernambuco enaltece a imparcialidade e rigor do trabalho da juíza Elane Brandão Ribeiro na análise desse caso tão sensível e reforça seu compromisso com a busca da verdade e o cumprimento da justiça, sempre primando pela transparência e pela confiabilidade dos resultados periciais. É importante ressaltar que ataques infundados ao trabalho da perícia só beneficiam aqueles que tentam se eximir da justiça e escapar das consequências ou da responsabilidade por um crime ou ato ilegal”, destaca a entidade em nota.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

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