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Barrada nos EUA, China coloca Brasil na mira dos carros elétricos

Com o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de taxar em 100% os veículos elétricos importados da China, montadoras do país asiático encontraram um novo mercado – o Brasil.

De acordo com dados da Associação de Passageiros de Carros da China, o número de carros elétricos e híbridos vendidos para o Brasil atingiu 40.163 unidades em abril, um aumento de 13 vezes em relação ao mesmo período do ano passado.

Ainda segundo o relatório, o Brasil se tornou o maior mercado estrangeiro para veículos elétricos chineses pelo segundo mês consecutivo.

Não por coincidência, tanto a BYD quanto a rival Great Wall Motors planejam a construção de fábricas em território brasileiro.

Os dados mostram ainda que o México também experimenta rápido crescimento na venda de veículos chineses.

Segundo a agência de notícias Reuters, houve aumento de 27% nas vendas apenas nos primeiros quatro meses deste ano.

A BYD, inclusive, apresentou sua primeira picape, uma híbrida chamada Shark, numa feita mexicana.

O relatório mostra ainda que as montadoras chinesas desejam entrar com força na Europa, um dos mercados mais importantes da americana Tesla, de Elon Musk.

A BYD está erguendo uma fábrica na Hungria e planeja vender um de seus modelos, o Seagull, que na China sai em torno de 10 000 dólares, no continente.

Segundo estudos da BYD, o modelo deve ser vendido por 20 000 euros na União Europeia.

Já Nio abriu  um novo showroom em Amsterdã. E a Xpeng lançou dois SUVs para o mercado europeu.

A penetração dos elétricos chineses na União Europeia, porém, está sujeita a solavancos.

Isso porque o bloco abriu investigação sobre os subsídios que o governo chinês dá às montadoras. E poderá impor sobretaxas se ficar comprovado que os elétricos da China são vendidos a preços artificialmente baixos.

Fonte: VEJA

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