A notícia divulgada ontem em primeira mão pelo blog de Alvinho Patriota, sobre a possível desativação da Cadeia Feminina de Verdejante com a consequente implantação de um regime semi-aberto masculino no município, gerou muita polêmica e rendeu, inclusive, audiência pública na câmara de vereadores locais. O projeto que está sendo desenvolvido sem conhecimento da população verdejantense chegou a nossa redação através de fontes seguras, que pediram anonimato. O Governo de Pernambuco planeja desativar o Presídio Feminino local, transferir as detentas para outras unidades prisionais e transformar a unidade numa cadeia de regime semi-aberto. Na prática os presidiários que cumprem essa modalidade de pena no Presídio de Salgueiro, passarão o dia livre e dormirão em Verdejante.
A idéia não agradou o prefeito do município, Haroldo Tavares, que afirmou vai fazer de tudo para a idéia não ir adiante. Procurado por nosso parceiro e colaborador, Romualdo Falcão, do Portal Belmonte, Haroldo disse que teme o aumento de violência em Verdejante caso o regime seja implantado. “Não vemos com bons olhos essa alternativa aventada pelo Governo do Estado, não fomos procurados para discutir o assunto. Nossa população não suportaria um fardo tão pesado como esse, ademais, os jornais estão repletos de notícias de detentos que cumprem esse tipo de regime e ao terem sua liberdade, mesmo que momentânea, passam a delinqüir novamente”, comentou, informando que se reunirá com todos os vereadores locais para juntos discutirem uma forma de repelir o projeto.
Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes
sou agente penitenciário em são paulo e,não vejo isso com bom olhos pois onde tem regime semi aberto os presos saem para cometer delitos durante o dia e a noite retornam para os presidios ficando assim muitas as vezes a impossibilidade de prisão em flagrante.
se isso realmente está acontecendo as autoridades irá colocar em risco a segurança de uma cidade.e se o prefeito está conívênte com a situação está fazendo da minha pequena cidade de verdejante em um deposito de lixo humano.
Pena que se esse projeto do semi-aberto for implantado, Verdejante, cidade pacata, vai virar uma fábrica de criminosos. Pq aqui não tem trabalho para tanta gente nao: homens ociosos que alguns deles, nunca aprenderam a trabalhar.
POR QUE O GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NAO SUBSTITUI O OPROJETO DA CONTRUCAO DO PRESIDIO SEMI-ABERTO POR PROJETOS EM BENEFICIO DA POPULAÇAO. COMO: ENERGIA NAS NOVAS RUAS DA CIDADE,CALÇAMENTO,SANEAMENTO BÁSICOS E OUTROS PROJETOS QUE VENHA A MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DE NOSSA POPULAÇAO!
VAMOS FAZER PROTESTO CONTRA ESSE PROJETO.
Se estão fazendo isso as escondidas é claro que não é bom pra população de Verdejante,que nós moradores façamos algum tipo de protesto e não nos calemos pra tamanho absurdo,tomara que ao menos nos deêm o direito de lutar contra o que vemos o que não é bom pra gente.
É absolutamente inaceitável e injustificável que uma decisão dessa natureza, sobretudo em face das implicações sociais e econômicas, não tenha sido previamente discutida pelo Governo do Estado com o ilustre Prefeito do Município de Verdejante, os demais integrantes da classe política e, principalmente, com a comunidade, sendo certo que este último segmento é o que mais sentirá os efeitos prejudiciais advindos desse empreendimento carcerário que se pretende ver instalado na cidade. Ora, acaso o Governo do Estado de Pernambuco pretenda fazer em Verdejante algum investimento, que o faça viabilizando a instalação de alguma fábrica ou indústria (a exemplo do que fez – e faz – em benefício do vizinho Município de Salgueiro), e não criando na nossa cidade um verdadeiro depósito de CRIMINOSOS, em cujos históricos de semelhantes experiências anteriores estão a indicar que a grande maioria desses presidiários, principalmente do REGIME SEMIABERTO, voltam a reincidir na prática criminosa, não raro, cometendo delitos mais graves do que aquele que o levara a prisão.
Finalizo afirmando que o fato do senhor Prefeito ter sido deixado à margem dessa decisão, antes de representar uma ofensa ao Município, caracteriza verdadeiro ato de desatenção contra quem integra a novel e conveniente base governista.