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Aids recua aos poucos

aidsEm meio a números ainda alarmantes, uma vitória a ser celebrada. Pela primeira vez em quase 30 anos da aids, os números de novas contaminações começam a cair, assim como o de mortes, indicando que o pico da epidemia teria sido superado. Em 2008, havia 33,4 milhões de pessoas soropositivas, 2,7 milhões de novos casos e 2 milhões de mortes em razão da doença. No ano seguinte, esses números caíram para 33,3 milhões, 2,6 milhões e 1,8 milhões, respectivamente. Os dados foram publicados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e comemorados como o primeiro sinal de que os esforços bilionários das últimas décadas começam a surtir efeitos.

– Pela primeira vez, podemos dizer que estamos quebrando a trajetória da aids. Freamos a epidemia e começamos a revertê-la. Um número menor de pessoas está sendo infectado e um número menor está morrendo – afirmou o diretor-executivo do programa da ONU contra a epidemia (UnAids), Michel Sidibé.

Embora os gráficos comecem a decrescer, os dados ainda são graves. São 33,3 milhões de pessoas contaminadas em todo o mundo e não há qualquer referência ao fato de que a epidemia estaria terminando, nem nos países ricos. A região mais afetada pela doença é a África, onde estão 60% dos novos casos – foram 1,3 milhão de mortes em 2009 e 1,8 milhão de novas infecções.

Os dados vêm acompanhados de uma preocupação. A redução de casos é tímida em relação à queda de investimentos mundiais contra a doença. A estimativa é de que o mundo precise de US$ 25 bilhões por ano para combater a aids. Em 2009, existiam disponíveis US$ 15,9 bilhões. Na ONU, as contribuições anuais caíram de US$ 7,7 bilhões em 2009 para US$ 7,6 bilhões.

Fonte: O Pioneiro

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