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AGU pede reparação de R$ 635 milhões por danos climáticos na Amazônia

A Advocacia-Geral da União (AGU) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apresentaram, nesta segunda-feira (16/9), a primeira ação por dano climático do país. A medida é a primeira de uma série de ações do governo federal para punir os infratores ambientais.

O ICMBio, representado pela AGU, encaminhou até a Justiça Federal do Pará uma ação que pede a indenização de R$ 635 milhões para a reparação dos danos climáticos causados no Parque Nacional do Jamanxim, na Amazônia. A unidade de preservação federal foi invadida e teve 7.075 hectares degradados por desmatamento, queimadas, aplicação de herbicidas, introdução de espécies exóticas, destruição de áreas de preservação permanente e pelo impedimento à regeneração da vegetação nativa para a criação de gado.

O valor da indenização foi calculado a partir do custo social da emissão de gases do efeito estufa resultante dos danos ambientais. A quantidade de emissões provocada pela degradação na área foi estimada em 1.139.075 toneladas de carbono.

“Tolerância zero”

O anúncio da primeira ação por dano climático no Brasil foi feito na sede da AGU, em Brasília, pelo advogado-geral da União Jorge Messias. A cerimônia também contou com a presença do ICMBio, Mauro Oliveira Pires.

O advogado-geral da União afirmou que o governo federal terá tolerância zero contra os infratores ambientais. “Nós não toleraremos, de forma alguma, qualquer tipo de infração ambiental. Principalmente em áreas de conservação e de preservação ambiental, como nossos parques nacionais”, pontuou Messias.

Fonte: Metrópoles

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