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RS: Eduardo Campos diz que Brasil precisa de política social 2.0

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), cumpriu na noite desta terça-feira seu último compromisso em solo gaúcho, onde teve uma extensa agenda durante o dia com lideranças partidárias e empresários. Ao palestrar em um painel sobre gasto público no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, o chefe do Executivo pernambucano continuou com a postura pré-eleitoral extraoficial, que marcou sua passagem pelo Sul, lembrando sua reeleição  – com mais de 80% dos votos – , enumerando mudanças que fez em seus seis anos de governo, além de colocar que o Brasil precisa dar um passo adiante para a criação de uma política social 2.0.

“Na hora que se usa mal o recurso, se usa mal a qualidade, não se dá o próximo passo. Sobretudo na área social. O Brasil sabe que precisamos de passo adiante, precisamos de uma politica social 2.0, que rompe o ciclo da pobreza, mas não se faz isso com serviço público ineficiente ou aumentando tributos”, disse o governador, em uma declaração que pode ser encarada como um contraponto a uma das principais bandeiras da gestão petista, que são as politicas sociais com programas como Bolsa Família e Fome Zero.

Apesar da questão eleitoral não ser o objetivo declarado de sua passagem pelo Estado, Campos  iniciou conversas com o PDT gaúcho para garantir um palanque no Rio Grande do Sul em 2014. Ele também teve encontro com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT). “Estamos iniciando um processo de discussão. É muito incipiente ainda”, disse o prefeito José Fortunati (PDT) depois de um encontro que durou quase uma hora. Indagado, o pedetista não negou que a sigla pode ser palanque para o pernambucano. “Poder, pode”, respondeu.

Na palestra que fez no Fórum da Liberdade, Campos aproveitou o espaço para enumerar seus feitos dizendo que buscou na iniciativa privada exemplos de gestão que pudessem ser aplicados na administração pública.  “Eu sei que isso parecia muito heterodoxo, havia um time do mundo empresarial que olhava isso com muita desconfiança, assim como no nosso conjunto político”, afirmou.

Isso, segundo ele, se traduziu em ferramentas de gestão que estabelecem metas e que promovem a capacitação na escolha de diretores de escolas, por exemplo.  “A montagem desse modelo de gestão por meritocracia, com remuneração variável, só foi possível porque tivemos que fazer a ruptura da velha prática”, afirmou.

Desde o final de semana, Campos – apontado como o provável candidato do PSB à presidência do Brasil – tem percorrido diversas cidades brasileiras para discutir ideias para o País. Após este seu último compromisso em solo gaúcho, ele embarcou para os Estado Unidos, onde buscará recursos para seu Estado.

Fonte: Terra

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