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Perícia recolhe 700 armas no batalhão de PMs suspeitos de matar juíza

A Polícia Civil recolheu nesta segunda-feira (12) cerca de 700 armas, entre pistolas e revólveres dos calibres 38 e 40, no batalhão de São Gonçalo (7º BPM), na região metropolitana do Rio. As armas serão utilizadas para o exame de confronto balístico, que não tem prazo para ser concluído, devido à quantidade de armas que serão periciadas. O objetivo é descobrir de quais armas partiram os tiros que mataram a juíza Patrícia Acioli.

e acordo com Sérgio Henriques, diretor do Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil, como foram arrecadados projéteis e cápsulas no corpo, carro e no local onde Patrícia Acioli foi assassinada, na porta de casa, em Niterói, três marcas precisam ser analisadas.

– Os tiros disparados por pistolas deixam marcas nos projéteis e nos estojos, que muitos conhecem como cápsulas. São microvestígios deixados de formas diferentes por cada arma. O que nós vamos fazer é comparar todos os projéteis e cápsulas arrecadados com os das armas apreendidas até chegar às armas usadas no crime.

Henriques explicou que os projéteis apresentam ranhuras na parte de baixo ao serem disparados. Alguns apresentam cinco marcas e outros apresentam seis, que têm largura e características diferentes. Já as cápsulas ficam com uma marca no fundo, pelo disparo, e outra na lateral, deixadas no momento em que são arremessadas.

– Os revólveres não deixam marcas de ejeção porque os estojos ficam no tambor e não saem da arma. Para confrontar esse material usamos um microcomparador balístico, uma espécie de microscópio, que permite uma análise do material periciado.

Como todo policial militar assina um livro de registro no batalhão ao pegar uma arma para trabalhar, a polícia vai verificar quais policiais usaram as armas que mataram a juíza, no dia 11 de agosto.

O diretor de Polícia Técnica diz que os tiros são disparados em um tubo metálico, revestido em algodão, que permite o recolhimento de projéteis e cápsulas para comparação.

Ainda segundo Sérgio Henriques, é um trabalho minucioso, mas que pode ser mais ágil, com o descarte de algumas armas.

 – Caso os projéteis usados no crime tenham cinco marcas (ranhuras), por exemplo, e nós verificarmos que o projétil de uma arma apresenta seis marcas, essa arma é descartada.

Fonte: R7

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