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Fila para teste em animais só cresce

A quantidade de laboratórios ou faculdades que utilizam animais em experiências científicas poderá  ser seis vezes maior em alguns anos, se comparado com os 65 institutos que atualmente possuem autorização do governo federal para tal prática no Brasil. Os dados são do Concea (Conselho Nacional de Experimentação Animal), do Ministério de Ciência e Tecnologia. Hoje estão na fila do conselho  pedidos de  registros de mais de 300 instituições.

Segundo o  coordenador do Consea, Marcelo Morales, muitos dos pedidos  estão pendentes por falta de documentação.  “Não temos dados de pedidos negados ou números de pedidos. Mas seriam mais de 400 instituições que possuem ou pediram a licença”, disse Morales. Apesar do número crescente, ele explicou que a tendência, com base na legislação brasileira, de 2008, é o uso cada vez menor de animais em experimentos.

Na contramão do uso de cosméticos ou perfumes feitos a partir da experimentação animal, o empresário Robson Trindade, do salão Red Door, somente utiliza os chamado produto “vegan” (que não usa animais) há 12 anos. “Se um shampoo normal sai por R$ 10, o vegan sai por R$ 70. Se o tempo de validade é de cinco anos, um vegan tem dois. Por outro lado, o produto é natural e não causa males a seres humanos e nem animais”, disse.

carência/ A carência e o estresse dos cachorros resgatados no Instituto Royal na madrugada de sexta-feira são algumas das preocupações dos ativistas que levaram  os animais da sede do laboratório. Uma delas, Giuliana Stefanini, disse ontem ao DIÁRIO que  alguns beagles são medrosos e entram em pânico facilmente. A hora das refeições é um dos momentos mais tensos. Para ela, isso é uma prova de que os animais sofriam maus-tratos no local.

“Eles têm medo até de comer”, disse a ativista, que levou os cães para casa e continua com eles até hoje, apesar do risco de ser processada por furto.

Outra diferença é a lágrima amarelada dos olhos e o cheiro forte de produtos químicos. Alguns, segundo Giuliana, já foram internados em clínicas veterinárias para tratamento.

Fonte: Diário de SP

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