Homem que tem familiares em Salgueiro é morto a tiros em Belém do São Francisco

Um policial militar matou a tiros na noite desse sábado, 7, em Belém do São Francisco, Lázaro Maciel Soares, conhecido como “Careca da Lotação”. O homem, que tem familiares em Salgueiro, foi perseguido e assassinado no Centro da cidade.

A Polícia Civil investiga a motivação do homicídio, mas segundo informações preliminares, Lázaro não aceitava que o PM se relacionasse com sua filha por ele ser casado. Na tarde de ontem os dois discutiram e a vítima expulsou o policial de uma chácara onde a família estava passando o feriado. O desentendimento terminou em morte.

De acordo com o blog de Didi Galvão, Careca da Lotação chegou a ser socorrido para o hospital local e transferido para o Hospital Regional de Salgueiro, mas não resistiu aos ferimentos. Não há informações se o assassino foi preso.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Remédio para dormir pode reduzir o acúmulo de proteínas do Alzheimer, sugere estudo norte-americano

O Alzheimer ainda é uma doença desconhecida. Mas a ligação entre o sono e o agravamento da doença é algo que os investigadores estão explorando com mais entusiasmo.

Estudo publicado em 2023 na revista científica Annals of Neurology, da Academia Norte-Americana de Neurologia, aponta que um medicamento para dormir bastante comum no mundo, o suvorexanto, pode reduzir o acúmulo de aglomerados tóxicos de proteínas no fluido que limpa o cérebro todas as noites.

Ao acompanharem pessoas que tomaram o medicamento por duas noites em uma clínica do sono, pesquisadores da Universidade de Washington, em St. Louis (EUA), descobriram que elas tiveram uma ligeira queda em duas proteínas, a beta-amilóide e a tau, que se acumulam na doença de Alzheimer.

Embora o estudo seja limitado e envolva um pequeno grupo de adultos saudáveis, ele demonstra uma interessante ligação entre o sono e os marcadores moleculares da doença degenerativa.

Os distúrbios do sono podem ser um sinal de alerta precoce do Alzheimer, que precede outros sintomas, como perda de memória e declínio cognitivo. E quando os primeiros sintomas se desenvolvem, os níveis anormais de beta-amilóide atingem o pico, formando aglomerados chamados placas, que obstruem as células cerebrais.

Os pesquisadores acreditam que estimular o sono pode ser um caminho para evitar o Alzheimer, ao permitir que o cérebro adormecido se livre das sobras de proteínas e de outros resíduos do dia.

Embora as pílulas para dormir possam ajudar nesse sentido, “seria prematuro para as pessoas que estão preocupadas com o desenvolvimento do Alzheimer interpretar isso como uma razão para começar a tomar suvorexanto todas as noites”, alerta o neurologista Brendan Lucey, do Centro de Medicina do Sono da Universidade de Washington, que liderou a pesquisa, ao site do Science Direct.

Vale destacar que o estudo durou apenas duas noites e envolveu 38 participantes de meia-idade que não apresentavam sinais de comprometimento cognitivo e problemas de sono.

Usar pílulas para dormir por períodos prolongados também não é a solução ideal para quem dorme pouco, pois é muito fácil ficar dependente delas. Pílulas para dormir também podem levar as pessoas a períodos de sono mais superficiais, em vez de fases de sono profundo.

Em outras palavras, pílulas para dormir podem ajudar algumas pessoas a dormir um pouco, mas usá-las como tratamento preventivo para evitar a doença de Alzheimer ainda é uma perspectiva nebulosa que depende de uma hipótese agora instável da patologia de Alzheimer.

Dito isto, há cada vez mais evidências que ligam os distúrbios do sono ao Alzheimer, uma doença para a qual não existem tratamentos. Lucey diz que melhorar a higiene do sono e procurar tratamento para problemas do sono, como a apneia do sono, são abordagens sensatas para melhorar a saúde geral do cérebro em qualquer idade.

“Tenho esperança de que desenvolveremos medicamentos que aproveitem a ligação entre o sono e o Alzheimer para prevenirmos o declínio cognitivo”, disse Lucey. Mas admitiu: “Ainda não chegamos lá”.

Fonte: Revista Época

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 40 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas sorteadas na noite dessa sexta-feira (6) pelo concurso 2771 da Mega-Sena. Com isso, a estimativa de prêmio para o próximo sorteio, que acontece na terça-feira (10) subiu para R$ 40 milhões – será a segunda chance de começar a semana milionário.

A primeira oportunidade de ganhar fortuna apostando em loteria no Brasil será na segunda-feira (9), quando acontece o sorteio da Lotofácil da Independência, que promete pagar nada menos que R$ 200 milhões ao sortudo que acertar a premiação na faixa principal.

A Mega-Sena, cujo prêmio principal estava acumulado desde agosto, ainda não teve ganhador na faixa principal de premiação em setembro – ninguém acertou as seis dezenas sorteadas nos dois concursos já realizados este mês.

Os números sorteados nessa sexta-feira foram: 07 – 13 – 14 – 33 – 38 – 50

De acordo com a Caixa, 94 apostas tiveram cinco acertos, enquanto outras 6.858 registraram quatro acertos. Os prêmios nestas duas faixas de premiação foram, respectivamente, de R$ 37.663,95 e R$ 737,49.

A estimativa da Caixa do prêmio principal para o próximo sorteio é R$ 40 milhões. Os números serão sorteados às 20h da próxima terça-feira (10) e as apostas podem ser feitas até as 19h do mesmo dia.

Fonte: Seu Dinheiro

PM cai de cavalo e morre em desfile de 7 de Setembro em SP

O subtenente Paulino Cristovam da Silva, de 52 anos, do Regimento de Cavalaria da Polícia Militar, morreu na manhã deste sábado (7.set.2024) depois de cair do cavalo. Ele estava a caminho do desfile do Dia da Independência em São Paulo. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), o acidente aconteceu no Anhembi, Zona Norte da capital paulista.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), prestou condolências pela morte do subtenente. “Que neste momento Deus conforte familiares e amigos”, declarou em publicação em seu perfil no Instagram.

A SSP confirmou a morte do subtenente durante o desfile de 7 de Setembro. Eles afirmaram que a causa da morte está sendo investigada pela Polícia Militar. Paulino Cristovam da Silva estava há 32 anos na corporação.

Fonte: Poder 360

Venezuela revoga permissão do Brasil para representar a Argentina

O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, informou neste sábado (7/9) que o governo da Venezuela retirou a autorização para o Brasil custodiar a embaixada da Argentina no país.

O Brasil estava tomando conta das instalações argentinas em Caracas desde o início de agosto, quando o governo de Nicolás Maduro decidiu expulsar as equipes diplomáticas de pelo menos sete países – incluindo Argentina – após acusações de fraude nas eleições presidenciais.

De acordo com o Itamaraty, o Brasil já foi notificado sobre a decisão e informou à Venezuela que seguirá representando os interesses da Argentina em Caracas até que seja designado um substituto.

A situação marca mais um capítulo na escalada de tensões entre os governos de Brasil e Venezuela – e também entre Argentina e Venezuela.

Dentro da embaixada argentina, estão ao menos seis opositores a Maduro e assessores de María Corina Machado, a principal líder da oposição venezuelana.

Na sexta-feira (6/9), Pedro Urruchurtu, integrante da equipe de María Corina Machado que está asilado na embaixada, publicou vídeos nas redes sociais e disse que agentes do governo Maduro, “juntamente com oficiais encapuzados e armados, cercam e sitiam a Residência Argentina em Caracas, sob custódia e proteção do governo brasileiro”.

Neste sábado (7/9), outra das pessoas refugiadas no prédio, Magalli Meda, ex-chefe de campanha de Machado, publicou que o fornecimento de eletricidade está interrompido e que os acessos ao prédio estão restritos.

De acordo com fontes do Itamaraty, funcionários da diplomacia brasileira costumam passar pelo prédio da Argentina, mas não há informações sobre se estariam no local em meio à escalada de tensões. Quem cuida das necessidades básicas do prédio, diz a fonte, são funcionários venezuelanos contratados pela própria Argentina.

O cerco aconteceu logo após a decisão da Argentina, anunciada na sexta, de pedir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que emita ordens de prisão contra Nicolás Maduro e outros integrantes do governo venezuelano.

O governo de Javier Milei foi um dos primeiros a acusar a eleição venezuelana de fraudulenta e a reconhecer uma vitória da oposição.

Tensão Brasil-Venezuela

Na sexta-feira, o presidente Lula voltou a tecer críticas ao regime de Maduro e disse mais vez não reconhecer o resultado eleitoral na Venezuela.

“Eu acho que o comportamento do Maduro é um comportamento que deixa a desejar”, disse Lula em entrevista à rádio Difusora Goiânia.

“Estamos em uma posição, Brasil e Colômbia, a gente não aceitou o resultado das eleições, mas não vou romper relações e também não concordo com a punição unilateral, o bloqueio. Porque o bloqueio não prejudica o Maduro, o bloqueio prejudica o povo e eu acho que o povo não deve ser vítima disso”, completou o presidente.

Antes mesmo do dia da eleição venezuelana, Lula começou a se colocar publicamente contrário a Maduro.

O presidente brasileiro disse ter ficado assustado com declarações de seu antigo aliado, Maduro, sobre um eventual banho de sangue no país caso não vencesse a disputa.

A resposta veio logo depois. Às vésperas do pleito, Maduro mandou um recado ríspido para Lula: “A quem se assustou, que tome chá de camomila”.

Esse foi o início de um distanciamento cada vez maior entre os líderes brasileiro e venezuelano.

No dia 28 de julho, após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo governo de Maduro, declarar a reeleição do atual presidente, o Brasil não reconheceu a vitória do líder chavista.

O Brasil pediu, juntamente com Colômbia, México e outros países, que as autoridades da Venezuela apresentassem as atas de votação para garantir a lisura do pleito. Até agora, no entanto, nada foi apresentado.

Lula também sugeriu mais tarde que o governo venezuelano realizasse novas eleições ou então fizesse um “governo de coalizão”.

Maduro rejeitou a recomendação e fez críticas aos países que não reconhecem sua vitória. Ele comparou sua vitória com a de Lula em 2022, quando a Justiça eleitoral brasileira reconheceu a eleição do petista. “E quem se meteu com o Brasil? Ninguém!”, afirmou.

Em mais um sinal de distanciamento, o Brasil reagiu à ordem da Justiça venezuelana de prender Edmundo González Urrutia, candidato da oposição à presidência do país.

O Brasil e a Colômbia manifestaram “profunda preocupação” com a ordem de prisão.

Fonte: Correio Braziliense

Em ato na Paulista, Bolsonaro pede anistia para condenados do 8/1 e chama Alexandre de Moraes de ditador

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (7), de um ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo.

Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia e parlamentares.

Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas amarelas da seleção brasileira e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte. Um deles usava uma camiseta em que pedia intervenção militar, o que é inconstitucional.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.

“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-presidente.

Antes de Bolsonaro falar, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, havia pedido o impeachment de Moraes – cabe ao Senado decidir sobre o impedimento de magistrados ao STF.

O pastor Silas Malafaia pediu a prisão do ministro. “Alexandre de Moraes tem que sofrer impeachment e ir para a cadeia”, disse.

Ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio disse em seu discurso sentir saudade do governo do ex-presidente e também defendeu anistia para os presos pelos atentados do 8 de janeiro.

“Anistia é um remédio político. O Congresso pode nos dar esse remédio político. Nós merecemos isso”, disse e finalizou puxando um coro de “volta, Bolsonaro” – o ex-presidente está inelegível até 2030.

Fonte: G1