Lula tem avaliação semelhante à de Bolsonaro com um ano e meio de governo, diz Datafolha

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma avaliação semelhante à de Jair Bolsonaro (PL) na mesma altura do mandato, segundo pesquisa Datafolha publicada neste sábado (3).

De acordo com o instituto, 35% dos brasileiros consideram o mandato de Lula ótimo ou bom, enquanto 33% afirmam que é ruim ou péssimo. São 30% os que consideram regular, e 3% dizem não saber.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.040 pessoas com 16 anos ou mais em 146 municípios brasileiros entre 29 e 31 de julho. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos.

Na comparação com período semelhante com o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), o então presidente registrava, em pesquisa feita entre 11 e 12 de agosto de 2020, 37% de ótimo ou bom e 34% de ruim ou péssimo.

Bolsonaro tinha o mandato considerado regular por 27% do eleitorado, e 1% disse não saber. Nessa pesquisa de 2020, feita durante a pandemia da Covid-19, foram ouvidos 2.065 brasileiros com 16 anos ou mais, por telefone, em todas as regiões do país. A margem de erro também era de 2 pontos para mais ou menos.

Evolução da avaliação de Lula

Em comparação com a pesquisa publicada em 18 de junho, o Datafolha mostra que a avaliação positiva de Lula oscilou um ponto para baixo, de 36% para 35%, e a negativa ficou dois pontos acima (foi de 31% a 33%), em movimentos dentro da margem de erro. A avaliação regular foi de 31% para 30%.

Os números das avaliações positiva, negativa e regular de agosto são exatamente os mesmos registrados no levantamento de 21 de março de 2024.

Fonte: CNN

Presos rendem policiais, roubam armas e fogem de presídio no Ceará

Vários presos fugiram na noite deste sábado, 3 de agosto, da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga2), localizada em Itaitinga (Região Metropolitana de Fortaleza). O número de fugitivos ainda não foi confirmado.

Além de fugirem, os presos renderam policiais penais e subtraíram armas de fogo. Um incêndio também foi registrado nas proximidades do completo. As causas ainda são apuradas.

Informações repassadas pelo Sindicato dos Policiais Penais e Servidores do Sistema Penitenciário do Ceará (Sindppen-Ce) apontam que a fuga ocorreu por volta das 19h20min.

Conforme informado, um policial penal foi rendido pelos presos no momento em que trancava um interno em uma cela. Ele levou um golpe conhecido como mata-leão e foi ameaçado com armas artesanais (“cossocos”) e uma pistola.

Além disso, o policial teria sido algemado e amordaçado. Outros dois agentes também foram rendidos pelos presos, divulgou o Sindppen.

Em seguida, os presos subtraíram armas e coletes e fugiram.

De acordo com o Sindppen, na fuga, os presos atiraram contra policiais penais, que revidaram. Ainda não há informações confirmadas sobre quantos presos conseguiram fugir. O POVO apurou que parte deles foi recapturada.

Dezenas de policiais penais e militares foram acionados para as buscas aos fugitivos. Helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) também auxiliam nas diligências.

Fonte: O Povo

O que muda no ensino médio a partir de 2025

A Política Nacional de Ensino Médio foi instituída na quarta-feira, 31 de julho, por meio da Lei nº 14.945/2024. A norma reestrutura essa etapa de ensino, altera a Lei nº 9.394/1996, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e revoga parcialmente a Lei nº 13.415/17, que dispôs sobre a reforma do ensino médio.

Para informar a sociedade sobre as mudanças trazidas pela nova legislação, o Ministério da Educação (MEC) preparou uma lista com as principais dúvidas sobre o tema e suas respostas. Confira abaixo:

Como será a implementação? 

A lei determina que os sistemas de ensino devem começar a implementação do ensino médio a partir de 2025, para os estudantes da primeira série do ensino médio. Em 2026, as regras começarão a valer também para a segunda série e, em 2027, para a terceira. De acordo com a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, as diretrizes curriculares do ensino médio serão revistas e os itinerários formativos serão mais bem delineados. “Essas definições serão feitas de forma colaborativa, junto ao Conselho Nacional de Educação [CNE], redes estaduais e especialistas nas áreas do conhecimento”, disse. As redes de ensino receberão apoio técnico do MEC para a elaboração dos planos de ação, que definirão, inclusive, as regras de transição para quem iniciou o ensino médio em 2024.

“O apoio técnico às redes, inclusive através da formação continuada, também é uma de nossas prioridades, e nós, da Secretaria de Educação Básica [SEB], trabalharemos com as Secretarias de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão [Secadi] e Educação Profissional e Tecnológica [Setec] nessa frente”, explicou.

Como fica a carga horária da formação geral básica? 

A nova lei prevê que, de um total de, no mínimo, 3 mil horas nos três anos do ensino médio, 2.400 horas devem ser destinadas à Formação Geral Básica (FGB), que inclui português, inglês, artes, educação física, matemática, ciências da natureza (biologia, física, química) e ciências humanas (filosofia, geografia, história, sociologia). O conteúdo da FGB é definido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Desse modo, com a implementação da nova lei, haverá um aumento da carga horária mínima de formação geral básica ao longo dos três anos do ensino médio, que era de 1.800 horas.

De acordo com o secretário-executivo adjunto do MEC, Gregório Grisa, o aumento da carga horária é um avanço. “A ampliação da Formação Geral Básica de 1.800 para 2.400 horas garante que os componentes curriculares voltem ao currículo, ou seja, as disciplinas de literatura, artes, educação física, biologia, física e química, filosofia, geografia, história e sociologia. O professor quer dar aula daquilo para o que foi formado”, avaliou.

E como ficam os itinerários formativos? 

A nova lei regulamenta os itinerários formativos e prevê a construção de diretrizes para sua oferta. A carga horária mínima dos itinerários será de 600 horas, com exceção da formação técnica e profissional, quando pode chegar a 1.200 horas. Os itinerários formativos deverão servir como um aprofundamento das seguintes áreas do conhecimento ou do ensino técnico:

I – Linguagens e suas tecnologias;

II – Matemática e suas tecnologias;

III – Ciências da natureza e suas tecnologias;

IV – Ciências humanas e sociais aplicadas;

V – Formação técnica e profissional, organizada a partir das diretrizes curriculares nacionais de educação profissional e tecnológica (EPT).

A lei determina que os sistemas de ensino devem garantir que todas as escolas ofereçam, no mínimo, dois itinerários formativos. A regra não vale para escolas que ofertam EPT.

De acordo com o texto, o Conselho Nacional de Educação (CNE), com a participação dos sistemas estaduais e distrital de ensino, deve elaborar diretrizes de aprofundamento para os itinerários, reconhecidas as especificidades da educação indígena e quilombola.

O que a lei diz sobre a educação profissional e tecnológica (EPT)? 

No caso da formação técnica e profissional, a carga horária mínima para formação geral básica será de 2.100 horas, admitindo-se 300 horas destinadas ao aprofundamento de conteúdos da BNCC relacionados à formação técnica e profissional. Desse modo, o ensino técnico passa das atuais 1.800 horas de formação geral para 2.100.

De acordo com o MEC, as 300 horas que poderão ser destinadas aos conteúdos da formação geral deverão tratar de componentes que tiverem estrita relação com a área do curso técnico ofertado, ou seja, haverá um aproveitamento de disciplinas que forem compatíveis com o curso de formação profissional. Por exemplo, em um curso de mecatrônica, poderão ser aproveitadas disciplinas como matemática, física e química na organização do currículo.

No caso do itinerário com ênfase na formação técnica, a carga horária mínima será de 900 horas, podendo chegar a 1.200 horas — que, somadas às 2.100 horas da FGB, totalizam as 3 mil horas do ensino médio.

Será permitida educação a distância (EaD) para o ensino médio? 

Não. O texto prevê que o ensino médio será ofertado de forma presencial, mas será admitido, excepcionalmente, o ensino mediado por tecnologia. Para tratar desses casos, a lei determina que será elaborado um regulamento com a participação dos sistemas estaduais e distrital de ensino.

“O fenômeno da mediação por tecnologia já é utilizado em várias realidades, principalmente na Região Norte do Brasil, como no Amazonas, em função da peculiaridade geográfica. Então, são essas exceções de que se trata o texto. Nós temos que regulamentar isso, ouvindo as experiências das redes, mas não se está autorizando, absolutamente, a introdução de EaD no ensino médio”, explicou Grisa.

E como fica o ensino de língua espanhola? 

Segundo a norma, os currículos de ensino médio poderão ofertar outras línguas estrangeiras, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários. De modo obrigatório, a norma prevê apenas o ensino da língua inglesa.

O que a lei diz sobre o ensino noturno? 

A norma diz que os estados devem manter, na sede de cada um dos seus municípios, pelo menos uma escola da rede pública com oferta de ensino médio regular no turno noturno, quando houver demanda.

As regras valem também para o ensino integral? 

Estudantes matriculados em regime de tempo integral poderão utilizar uma parte da carga horária de experiências extraescolares para cumprir a carga horária escolar, desde que as atividades tenham a ver com o currículo. As formas de comprovação dessas horas serão definidas pelos estados.

A lei também determina que o MEC considere, em seu planejamento de expansão de matrículas em tempo integral, critérios de equidade social, garantindo a inclusão de estudantes em condição de vulnerabilidade, negros, quilombolas, indígenas, com deficiência e do campo.

Além disso, as escolas que ofertam matrículas de ensino médio articulado com educação profissional e tecnológica deverão ter prioridade no recebimento de recursos federais no âmbito do Programa Escola em Tempo Integral. A prioridade deverá ocorrer por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A matrícula nesses cursos será considerada também um dos critérios para recebimento da poupança do Pé-de-Meia.

Muda algo para a educação do campo? 

O texto aprovado inclui benefícios a estudantes do ensino médio de escolas comunitárias que atuam no âmbito da educação do campo. Assim, esses alunos se juntarão àqueles de baixa renda que tiverem cursado todo o ensino médio em escola pública no acesso aos benefícios de bolsa integral no Programa Universidade para Todos (Prouni) para cursar a educação superior em faculdades privadas e à cota de 50% de vagas em instituições federais de educação superior. Poderão contar, ainda, com a poupança do ensino médio, do programa Pé-de-Meia.

Fonte: MEC

Mega-Sena: ninguém acerta dezenas, e prêmio acumula em R$ 12 milhões; veja números

A Caixa Econômica Federal sorteou nesta sábado, 20, as seis dezenas do concurso 2757 da Mega-Sena. O sorteio foi feito às 20h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Caixa. As dezenas sorteadas foram: 21 – 51 – 54 – 37 – 01 – 40.

Segundo a Caixa, 32 apostas acertaram cinco dezenas na quina e vão receber R$ 71.775,30, cada. Na quadra, com quatro acertos, 2.000 apostas foram premiadas com R$ 1.640,57, cada uma. O prêmio sorteado foi de R$ 6,5 milhões.

O próximo sorteio da Mega-Sena será na terça-feira, 6, a partir das 20h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Caixa. As apostas podem ser feitas até 19h. O prêmio estimado para o próximo concurso é de R$ 12 milhões.

Sorteios, valor e como apostar

A Mega-Sena tem três sorteios semanais, sempre às terças, quintas e aos sábados.

Para levar o prêmio máximo da Mega-Sena, é preciso acertar os seis números sorteados. Também é possível ganhar prêmios ao acertar quatro ou cinco dezenas.

Uma aposta simples da Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser feita nas casas lotéricas, pela internet ou no aplicativo para smartphones Loterias Caixa.

Fonte: Terra

Futebol feminino: Brasil vence a França e está na semifinal das Olimpíadas

O Brasil derrotou a França por 1 a 0 e garantiu vaga na semifinal do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris 2024. Com gol de Gabi Portilho e um pênalti defendido pela goleira Lorena, a seleção brasileira passou pela França, no jogo deste sábado (3) no Estádio La Beaujoire, em Nantes.

Como foi a partida?

O primeiro tempo foi bastante equilibrado, com chances para ambos os lados. A França teve um pênalti marcado a seu favor aos 11 minutos, após revisão do VAR, mas a cobrança de Karchaoui foi defendida pela goleira brasileira Lorena.

A partida foi marcada por muita intensidade e disputas físicas, com algumas faltas duras e cartões amarelos distribuídos. O primeiro tempo terminou empatado em 0 a 0, deixando a decisão da vaga para a semifinal em aberto para o segundo tempo.

Na segunda etapa, a França começou pressionando e teve boas chances de abrir o placar, mas parou nas defesas da goleira Lorena. O Brasil, por sua vez, aproveitou uma falha da defesa francesa para marcar o primeiro gol aos 36 minutos, com Gabi Portilho.

O jogo também foi marcado por algumas substituições e cartões amarelos. O Brasil fez três substituições, com as entradas de Angelina, Kerolin e Tamires. A França também fez duas substituições, com as entradas de Le Sommer e Diani. Kerolin e Tamires receberam cartões amarelos pelo lado brasileiro.

No final, o Brasil conseguiu segurar a pressão francesa e garantiu a vitória, avançando para a semifinal do futebol feminino nas Olimpíadas, e vai enfrentar a Espanha mais uma vez. Na outra semifinal, a Alemanha venceu o Canadá e tem os Estados Unidos pela frente.

Fonte: NSC Total