Petrolina: Jecana ocorre nesse fim de semana, celebrando 51 anos de tradição

Será realizada nesse fim de semana mais uma edição da Jecana, um dos eventos mais importantes do Ciclo Junino de Petrolina, que celebra 51 anos de tradição em 2024. A festa cultural ocorre na comunidade do Capim, distante 20 km da cidade, com início na sexta-feira, 7, e encerramento domingo, 9.

A programação conta com a tradicional corrida de jegues e muito forró, aquecendo a economia local. O governo municipal estima que serão gerados 500 empregos (diretos e indiretos), com uma movimentação econômica de aproximadamente R$ 3 milhões.

A estrutura terá três bares, dois restaurantes, 14 barracas com serviços de bares e restaurantes, barraquinhas de quermesse e cerca de 60 ambulantes. O palco receberá shows de Edênio Lima e Lu Vaqueira, sábado; e de Henrique Nunes, Fabinho Testado e Sirano & Sirino, no domingo.

Considerada por lei Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco, a Jecana do Capim foi idealizada pelo radialista Carlos Augusto Amariz (in memoriam) e ficou conhecida em todo o Brasil pela inusitada corrida de jegues. A prefeitura assumiu a realização da festa há anos.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Justiça Federal dá 24 horas para governo explicar leilão para compra de arroz

A Justiça Federal do Rio Grande do Sul deu prazo de 24 horas para União e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) se explicarem em uma ação que pede a suspensão do leilão de arroz importado, marcado para esta quinta-feira (6).

O juiz Bruno Risch, da 4ª Vara Federal de Porto Alegre, quer ouvir as razões para compra do arroz importado, já que produtores gaúchos alegam que não há risco de desabastecimento, apesar da recente tragédia ter prejudicado lavouras.

A decisão foi no âmbito de uma ação popular que, além de pedir a suspensão do processo licitatório, também quer a anulação das portarias e medidas provisórias que permitem a compra de arroz importado livre de taxação.

A ação foi movida pelos deputados gaúchos Marcel van Hattem (Novo), Lucas Redecker (PSDB) e Felipe Zortea Camozzato (Novo). Eles alegam que o produto nacional correria riscos com prejuízo estimado de R$ 2 milhões.

“Essa intervenção ilegal e injustificável da União Federal tem causado um aumento significativo do preço do arroz não só a nível Brasil, como também a nível de países integrantes do bloco econômico do Mercosul”, alegam os parlamentares.

Nessa segunda-feira (3), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) já havia ingressado com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI), no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a maior importação de arroz e os leilões da Conab.

Fonte: CNN

PGR recorre contra anulação de decisões da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, recorreu nesta terça-feira (4) da decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as decisões da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) contra Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato.

Gonet defendeu que o acordo de colaboração celebrado na Procuradoria-Geral da República não pode ser tido como nulo e, portanto, também não se pode invalidar os atos processuais praticados em consequência direta das descobertas obtidas nesse mesmo acordo.

Para a PGR, também não cabe ao Supremo analisar para apurar eventuais desvios na atuação dos procuradores e juízes que atuaram nos casos.

“Se há vício na atuação de membros do Ministério Público e da magistratura na primeira instância, não há previsão constitucional para o conhecimento do assunto originariamente no STF”, afirmou.

Segundo Gonet, a colaboração premiada é legítima e a defesa de Marcelo Odebrecht não conseguiu demonstrar ilegalidade.

No recurso, o procurador reforçou que a delação foi fechada com a PGR e não teve o aval da Justiça Federal do Paraná, sendo que o acordo foi validado pelo Supremo.

“A admissão de crimes e os demais itens constantes do acordo de colaboração independem de avaliação crítica que se possa fazer da Força Tarefa da Lava-Jato em Curitiba”, seguiu.

Entenda

Em 21 de maio, o ministro Dias Toffoli anulou as decisões da 13ª Vara Federal de Curitiba contra o empresário. O magistrado também determinou o trancamento de todos os procedimentos penais instaurados. Contudo, a decisão não abarcou o acordo de delação premiada firmado por ele durante a operação.

Na decisão, o ministro considerou que houve conluio entre magistrados e procuradores da república que integraram a operação. O ministro também apontou problemas como arbitrariedades na condução do processo contra a Odebrecht e ações fora da esfera de competência.

Fonte: G1