Pablo Marçal promete US$ 1 milhão a quem achar ação; advogado acha e cobra na Justiça

Um advogado do Ceará entrou com uma ação na Justiça contra o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), cobrando pouco mais de R$ 51 milhões por uma promessa feita pelo empresário e coach durante uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, em março deste ano. Marçal disse, ao vivo, que pagaria US$ 1 milhão para a pessoa que encontrasse algum processo movido por ele “contra alguém” por “qualquer coisa”.

O advogado César Crisóstomo disse na inicial da ação ter encontrado ao menos 10 processos movidos por Marçal nos últimos anos, o que inclui um habeas corpus, instrumento processual. Procurado, o empresário não comentou sobre o assunto até o fechamento deste texto, com a reportagem deixando espaço aberto para manifestação.

Ao Estadão, o advogado afirmou ter tentado contato com Marçal para fazer a cobrança. “Mas, no silêncio, ingressei com a ação”, diz ele.

Crisóstomo dirigia seu carro enquanto ouvia o rádio e, aos se deparar com a promessa de Marçal, resolveu fazer as buscas pelos tribunais do País. “Espero que ele pague o valor prometido”, disse o advogado, que afirmou que irá processar o empresário de novo em caso de descumprimento da promessa feita.

Ao Pânico, Marçal afirmou que não tinha processos movidos por ele contra ninguém. “Vamos fazer um desafio valendo US$ 1 milhão. Acha aí meu CPF e vê se eu processei alguém por conta de qualquer coisa. Ache um processo, eu processar… Meu amigo, ache um processo. Ache eu processando uma única pessoa”, disse, com relação às pessoas físicas.

Depois, citou pessoas jurídicas também. “Tem mais de 50 CNPJ, pode pegar, não existe processo. Rapaz, não tem como, eu que governo essa bodega, não aceito processar, não mexo com gente otária. A gente prospera tanto que não precisa ficar olhando para o lado, para gente otária”, afirmou na ocasião.

Na ação, o advogado citou processos movidos por Marçal contra veículos de comunicação, como Band e RBS. Há ainda citação também de ações contra Marco Vargas e Eurípedes Gomes, que foi presidente do PROS.

De acordo com os autos, o advogado enviou quatro e-mails para equipe de Marçal. Nos três últimos, ele teve como resposta um pedido para que aguardasse avaliação do setor jurídico do empresário.

Ele também enviou duas notificações pelos Correios que, segundo dados de rastreamento, foram entregues na sede da empresa de Marçal.

A inicial do processo está na 2ª Vara Cível de Barueri, na Grande São Paulo, e foi protocolada no dia 23 de abril.

Fonte: Agência Estado

Brasil despenca em índice de felicidade; arquipélago no Pacífico é o n° 1

O Brasil despencou para a 34ª posição no ranking Happy Planet Index (HPI) no período de 2019 a 2021. O ranking compara a qualidade de vida e a felicidade das populações de 147 países levando em conta o respeito ao planeta. No último Happy Planet Index, divulgado em 2019, o Brasil ocupava o 21º lugar.

O primeiro lugar do ranking é ocupado por Vanuatu, um dos países mais vulneráveis do mundo aos efeitos da mudança do clima, em especial à intensificação de eventos climáticos extremos (como ciclones) e à elevação do nível do mar.

O arquipélago localizado no Pacífico Sul é seguido por Suécia, El Salvador, Costa Rica e Nicarágua. Dos 10 países com o PIB per capita mais alto, 6 têm pontuações de HPI abaixo da média.

O Leste Europeu superou a América Latina em melhores índices por região, enquanto Croácia, China. Malásia, Argélia e Lituânia tiveram maiores altas no índice entre 2019 e 2021.

Por que caímos?

Entre os principais motivos para a queda no ranking, segundo o relatório, estão o grande número de mortes pela pandemia de covid-19, a queda da sensação de felicidade autodeclarada e o aumento nas emissões de gases do efeito estufa.

Dados entre 2006 e 2021 mostram que, apesar de a expectativa de vida ter aumentado de 2006 a 2019, o Brasil foi um dos países mais afetados durante a pandemia, e a expectativa de vida caiu 2,5 anos entre 2019 e 2021.

O bem-estar autodeclarado aumentou lentamente até 2015 e então começou a diminuir. Em 2021, atingiu seu recorde mais baixo desde 2007.

Fonte: UOL