Bolsonaro fala em ‘alívio’ após delação de Lessa no caso Marielle: ‘Bota um ponto final nessa história’

O vazamento da delação do ex-policial militar Ronnie Lessa foi um ‘alivio’ para Jair Bolsonaro (PL), afirmou o próprio ex-presidente em entrevista a Paulo Cappelli, do Metrópoles. Segundo Bolsonaro, as declarações de Lessa à Polícia Federal encerram questionamentos sobre sua participação no assassinato da vereadora Marielle Franco.

Na última terça-feira, 23, o Intercept Brasil divulgou, a partir de informações dadas por fontes exclusivas vinculadas à investigação, que o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, foi citado como o mandante da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e Anderson Gomes.

“Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019, tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime. Teve o tal do porteiro tentando vincular a mim [Lessa e Bolsonaro moravam no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio]. Eu estava na Arábia na ocasião e fui massacrado”, afirmou Bolsonaro.

Delação premiada de Ronnie Lessa

Acusado de matar Marielle Franco e Anderson Gomes, o ex-policial militar Ronnie Lessa fez um acordo de delação premiada no caso de investigação da morte da vereadora. A delação ainda precisa passar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) que irá analisar o acordo.

A homologação da delação de Lessa depende da verificação das informações fornecidas por ele por parte dos investigadores envolvidos no caso.

A delação premiada é uma ferramenta legal na qual o réu obtém benefícios ao cooperar com as autoridades, seja para resolver ou prevenir crimes.

De acordo com o Intercept, Lessa teria apontado Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como o mandante do crime. Em 2019, o nome do ex-deputado chegou a aparecer nas investigações por suspeita de atrapalhar o andamento do caso.

Fonte: Terra

Suprema Corte dos EUA mantém execução de condenado à morte por asfixia com nitrogênio

A Suprema Corte dos Estados Unidos negou, nesta quarta-feira (24), o recurso da defesa de Kenneth Smith, de 58 anos, e autorizou o estado do Alabama a executá-lo nesta quinta-feira (25). Os juízes da Suprema Corte não aceitaram debater os argumentos legais

A defesa afirma que a primeira tentativa de execução causou um trauma em Kenneth. Por isso, ele não poderia ser submetido a uma segunda. As informações foram divulgadas pelo g1.

Em 2022, ele já havia sido submetido à injeção letal, mas as autoridades não conseguiram encontrar uma veia “boa”. Há ainda um recurso pendente de julgamento na Corte de Apelações responsável, entre outros, pelo estado do Alabama.

O estado do Alabama pretende amarrar Smith a uma maca e usar uma máscara de gás para substituir o ar respirável por nitrogênio, asfixiando-o, na primeira tentativa de execução nos Estados Unidos com esse método.

O escritório do procurador-geral do Alabama informou aos juízes do tribunal de apelações federais na semana passada que a asfixia por nitrogênio é “o método mais indolor e humano de execução conhecido pelo homem”.

No entanto, o que o homem de 58 anos sentirá depois que o gás for ligado é desconhecido, segundo alguns médicos e críticos.

Smith matou uma mulher em março de 1988. O assassinato foi encomendado pelo marido dela, um pastor, segundo a acusação. O marido se suicidou.

Fonte: Correio