Mais uma criança morre ao ser esquecida dentro de van escolar em São Paulo

Um menino de 4 anos morreu nessa segunda-feira (18) depois de ter sido esquecido dentro de uma van escolar na cidade de São Paulo. A vítima foi identificada como João Alisson.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a Polícia Militar foi acionada por volta das 16h para atender uma ocorrência na rua Barra do Turvo, na Mooca, na zona leste, em que a criança teria sido encontrada morta dentro de uma van de transporte escolar.

O caso acontece pouco mais de um mês após um menino de 2 anos morrer depois de ser esquecido dentro de uma van escolar no bairro do Parque Novo Mundo, na zona norte da capital paulista.

A motorista do veículo do caso dessa segunda-feira disse aos policiais que havia deixado a criança no CEI (Centro de Educação Infantil) Brás/Mooca de manhã, às 7h30, e voltou para buscá-la à tarde, às 16h. No entanto, nesse momento, a professora do CEI disse que o menino não estava na escola.

Após procurar em vários lugares, a condutora disse ter aberto a porta da van, que estava estacionada em outra rua, e viu que o menino estava embaixo de um dos bancos. O Samu foi chamado, mas não conseguiu reanimar o garoto, que morreu no local. Ele estava no último ano da creche.

Segundo a TV Globo, a motorista foi detida e a prefeitura afirmou que a licença do veículo será cassada.

A SSP informou que a ocorrência foi encaminhada ao 8º DP, no Belezinho, que ainda está investigando o caso.

Fonte: Estado de Minas

Justiça do Colorado decide que Trump não pode disputar primárias no estado

Numa decisão surpreendente e sem precedentes, o Supremo Tribunal do Colorado retirou o ex-presidente Donald Trump da votação estadual de 2024, decidindo que ele não é um candidato presidencial elegível devido à “proibição insurrecionista” da 14ª Emenda.

A decisão será suspensa enquanto se aguarda recurso até 4 de janeiro.

O veredito da Suprema Corte estadual se aplica apenas ao Colorado, mas é histórico e irá agitar a campanha presidencial de 2024. As autoridades eleitorais do Colorado disseram que o assunto precisa ser resolvido até 5 de janeiro, que é o prazo legal para definir a lista de candidatos para as primárias do Partido Republicano.

Ratificada após a Guerra Civil, a 14ª Emenda diz que os funcionários que prestam juramento de apoiar a Constituição são banidos de futuros cargos se “se envolverem numa insurreição”. Mas a formulação é vaga, não menciona explicitamente a presidência e só foi aplicada duas vezes desde 1919.

Seis eleitores republicanos e não afiliados do Colorado entraram com a ação no início de setembro com o apoio de um grupo de vigilância liberal intitulado Cidadãos pela Responsabilidade e Ética em Washington (Crew).

Eles argumentam que Trump está desqualificado para servir como presidente novamente por causa de seu papel na insurreição de 6 de janeiro de 2021. Os adversários obtiveram uma série de vitórias antes do julgamento, desafiando as expectativas ao derrotar várias moções de Trump e do Partido Republicano do Colorado para rejeitar o caso.

Trump nega qualquer irregularidade em relação ao dia 6 de janeiro, e a sua campanha afirma que os adversários estão “estendendo a lei para além do reconhecimento”. O ex-presidente ridicularizou o processo em seus comícios de campanha. Os seus advogados e conselheiros argumentaram que seria “antiamericano” privar os eleitores da oportunidade de decidir se o antigo presidente deveria regressar à Casa Branca retirando-o das urnas.

Nas tentativas de rejeitar o processo, Trump argumentou, sem sucesso, que o caso interpretava mal as leis de acesso às urnas do Colorado, que o processo levantava uma “questão política” que apenas o Congresso poderia decidir e que violava os seus direitos de liberdade de expressão.

“Este é um processo político destinado a impedir o presidente Trump de se candidatar às eleições e a impedir que os eleitores do Colorado tenham a oportunidade de votar nele”, escreveram os advogados de Trump num processo judicial na semana passada.

Eles acrescentaram: “O estatuto do Colorado não fornece base para barrar um candidato presidencial sob a 14ª Emenda. E o presidente Trump nunca defendeu ou incitou a violência em 6 de janeiro de 2021”.

Fonte: CNN