Policiais militares do 8° BPM fazem apreensão de 53 pedras de crack em Salgueiro

Em mais uma ação contra o tráfico de drogas em Salgueiro, policiais militares do 8° BPM fizeram uma significativa apreensão de entorpecente nessa segunda-feira, 23. Durante patrulhamento na Rua João Veras de Siqueira, no bairro Nossa Senhora Aparecida, os PMs apreenderam 53 pequenas pedras de crack, pesando cerca de seis gramas.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais estavam fazendo ronda ostensiva na referida localidade, por volta das 18h51, quando avistaram pessoas aglomeradas em situação suspeita. Como o local é conhecido por ser frequentado por usuários de drogas, se aproximaram e revistaram os suspeitos, não encontrando nada ilícito. No entanto, após a dispersão dos indivíduos, localizaram um frasco contendo as dezenas de pedras de crack.

Os PMs não conseguiram identificar o proprietário do entorpecente, que é a versão solidificada da cocaína, mas levaram todo o material para a Delegacia de Polícia Civil. Um inquérito foi aberto para a identificação do responsável pela droga.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Projeto que regulamenta transporte por aplicativos deve sair até a próxima semana, diz ministro

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o projeto de lei de regulamentação do transporte de pessoas por aplicativo deve ser concluído até a próxima semana pelo governo federal. Marinho falou com jornalistas após se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (23), no Palácio do Planalto. Foi a primeira reunião de trabalho presencial de Lula no gabinete desde as duas cirurgias que ele fez, em setembro.

Ainda segundo o ministro, o texto a respeito dos entregadores de aplicativo, que também será um projeto de lei, ainda não está acordado. “Existe fechada a base para um acordo com os aplicativos de transporte de pessoas. Resta somente finalizar a redação. Daqui para a semana que vem, está consolidado, para a gente apresentar em definitivo ao presidente, transformar em um projeto de lei e submeter ao Congresso Nacional”, declarou.

Antes de apresentar o texto oficialmente ao Congresso Nacional, o resultado será mostrado aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Em relação aos entregadores, não tem acordo. Devemos preparar um projeto de lei para submeter ao presidente, com base nos conceitos fechados para [os aplicativos de] transporte de pessoas”, completou Marinho.

Em relação à extinção do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o ministro afirmou que não há definição sobre o assunto. A modalidade, que permite ao trabalhador retirar parte do valor do FGTS no mês de aniversário, foi instituída durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vamos despachar com o presidente Lula, a Casa Civil, a Caixa [Econômica Federal] e o ministério [da Fazenda] nesta semana ainda, provavelmente”, afirmou Marinho.

Fonte: R7

O recado do Exército e da polícia que fez os bandidos devolverem as metralhadoras furtadas

A tática é uma velha conhecida nos meios policiais: o bandido entregar o que a polícia deseja para tentar evitar uma reação que atrapalhe em demasia os negócios das organizações criminosas. Foi assim que Erickson David da Silva – acusado de matar o policial da Rota Patrick Bastos Reis – se entregou à polícia. A facção criminosa queria evitar o que veio depois: a Operação Escudo, que deixou um rastro de 28 mortes no Guarujá, em 30 dias de ações na Baixada Santista.

Logo que o furto das 13 metralhadoras Browning .50 e oito MAG, de calibre 7,62 mm, no Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo, se tornou público, policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de São Paulo, começaram a usar seus contatos para tentar localizar quem estava por trás do crime. Também mandaram um recado a bandidos do Primeiro Comando da Capital (PCC): as armas tinham de aparecer. Enquanto isso não ocorresse, não iriam sossegar.

Um agente do Deic soube que o armamento estava enterrado na região oeste da Grande São Paulo. Um homem que já havia sido preso por roubo a banco estava em contato com os bandidos responsáveis pela guarda das metralhadoras. As investigações do Departamento, comandadas pelo delegado Fabio Pinheiro Lopes, mostravam que os criminosos estavam negociando a venda do armamento ao PCC.

Lopes manteve durante toda a semana contatos com o general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste (CMSE). Na quarta-feira, a inteligência do Exército localizou parte das armas no Rio de Janeiro. A Polícia Civil carioca obteve ainda um vídeo no qual quatro metralhadoras .50 e outras quatro MAG eram oferecidas a traficantes de drogas, cada uma por R$ 180 mil.

Foi quando militares e policiais fizeram chegar à cúpula do Comando Vermelho (CV) que a Força Terrestre não ia descansar enquanto o armamento não fosse recuperado. Na gíria policial, os bandidos teriam de “vomitar” as metralhadoras. Isso significava que o Exército estava disposto a cercar comunidades, como fizera em março de 2006 quando, após 12 dias de atuação em 16 favelas cariocas, as tropas recuperaram os dez fuzis e a pistola roubados do Estabelecimento Central de Transportes do Exército.

Na época, o general Hélio Macedo, então chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste, traçou a tática da Operação Asfixia. Os militares não se limitaram a patrulhar e a ocupar os morros. Controlaram as vias de acesso, verificando documentação e revistando carros. Com isso, os consumidores de drogas não puderam chegar a seus fornecedores. Calculou-se que a ação fez o faturamento dos traficantes cair 70%.

A ameaça de uma nova asfixia fez com que na quinta-feira o CV abandonasse em um carro quatro metralhadoras .50 e quatro calibre 7,62 mm, na Gardênia Azul, na zona oeste do Rio, onde foram recuperadas pela Polícia Civil. Em São Paulo, enquanto o Exército apurava responsabilidades administrativas e criminais de seu pessoal no caso, o mesmo recado foi dado aos bandidos: “Devolvam as armas”.

Foi depois que o aviso chegou aos criminosos que os policiais do 1.º Distrito Policial de Carapicuíba foram informados de que os bandidos estavam transportando o armamento para uma área rural de São Roque, e que elas seriam guardadas ao lado do poço profundo Mombaça, da Sabesp. Para lá os investigadores da delegacia se dirigiram e encontraram nove metralhadoras, depois de pescá-las em um lamaçal. Ali estavam cinco Browning .50 e quatro MAGs. Dois bandidos fugiram.

Falta agora encontrar quatro metralhadoras de calibre .50. “Os interessados na compra desse armamento são ligados à facção criminosa (PCC)”, afirmou o delegado Julio Guebert, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). Para ele, essas armas viraram uma “batata quente” nas mãos dos bandidos. “Nós vamos até o fim. Vamos identificar os envolvidos na compra e na venda dessas armas e trabalhar para recuperar as armas que faltam.”

Não só. O CMSE pôs de sobreaviso todo o efetivo da 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada e da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel). Ou seja, quem estiver em casa deve se manter em condições de se apresentar ao quartel a qualquer momento. Entre as unidades que podem cumprir buscas e apreensões no âmbito do Inquérito Policial Militar (IPM) do caso, estão o 4.º Batalhão de Infantaria Mecanizada (4.º BI Mec) e o 8.º Batalhão de Polícia do Exército.

Fonte: Estadão