IFSertãoPE abre inscrições do Processo Seletivo 2024 com 1.795 vagas em diversos cursos

O Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE) abriu nessa segunda-feira, 16, as inscrições do Processo Seletivo 2024, dispondo de 1.795 vagas em cursos técnicos nas modalidades Médio Integrado ao Ensino Técnico e Subsequente (pós-Ensino Médio). As oportunidades são para os campi Petrolina, Petrolina Zona Rural, Floresta, Santa Maria da Boa Vista, Serra Talhada, Ouricuri e Salgueiro.

No Campus Salgueiro foram disponibilizadas 100 vagas na modalidade Médio Integrado, sendo 35 para o curso de Agropecuária, 35 para Edificações e 30 para Informática. Todos no turno da tarde. Quem já concluiu o Ensino Médio, pode se candidatar para 30 vagas no curso de Agropecuária (tarde), outras 30 na mesma capacitação, à tarde, e 35 para Edificações, no turno da noite.

As inscrições podem ser feitas exclusivamente pela internet, no Portal do Candidato, até o dia 23 de novembro. Para se cadastrar no sistema o candidato precisa ter RG e CPF, além de uma conta de e-mail válida. O estudante deve seguir todos os passos e anexar os arquivos solicitados no momento do cadastro. Somente quem finalizar a inscrição concorre às vagas.

Os inscritos serão avaliados através do histórico escolar ou declaração de notas emitida pela escola. A análise é feita com base nas notas e médias das disciplinas Português e Matemática. O resultado preliminar será publicado no dia 15 de dezembro e o final a partir do dia 22 de dezembro.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Senappen coordena operação simultânea em 23 estados para retirada de celulares em unidades prisionais

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), iniciou, nesta segunda-feira (16), a Operação Mute. Realizada em 23 estados, o objetivo da ação é identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional. A iniciativa conta com o apoio das polícias penais estaduais.

A Operação ocorreu nos estados do Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo de forma coordenada. A ação tem dois focos: o primeiro é cortar a comunicação por meio do uso de tecnologia que embaralha o sinal, e, em seguida, buscar os aparelhos com ações de revistas em pavilhões e celas. Mais de 1,3 mil policiais penais federais e estaduais trabalham na ofensiva em 76 unidades prisionais.

Os aparelhos celulares, bem como outras soluções tecnológicas correlatas, são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas. “Essas comunicações proibidas configuram um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. Por isso, a Senappen está dedicando esforços juntamente com as administrações penitenciárias dos estados e do Distrito Federal para o desenvolvimento de ações que fortaleçam o sistema penal, bem como ações para combater todas as formas de ilícitos”, destaca o secretário Nacional, Rafael Velasco.

Essa etapa da Operação Mute se estenderá até a próxima sexta-feira (20) e incluirá, ao longo da semana, outros seis estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Piauí e Santa Catarina. O diretor de Inteligência Penitenciária (Dipen/Senappen), Abel Barradas, destaca a importância e o ineditismo dessa operação que combina ferramentas de tecnologia com as ações de revistas no interior das unidades prisionais.

“A Operação Mute é a maior em abrangência realizada pela Senappen, pelo número de estados participantes e quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos. A operação foi planejada para ocorrer ao mesmo tempo e de forma coordenada, de modo a interromper, localizar e buscar os aparelhos telefônicos no interior das unidades prisionais. Estou certo de que vamos alcançar nosso objetivo de impactar os índices de criminalidade violenta nas ruas, desarticulando as ligações das organizações criminosas e buscando manter a paz aos cidadãos”, afirma o Abel.

Fonte: Ministério da Justiça

“Foi mediante pagamento”, diz ex-policial envolvido na morte de Marielle Franco

O ex-policial militar do Rio de Janeiro Élcio de Queiroz afirmou que a morte da vereadora Marielle Franco ocorreu “mediante pagamento”. No dia do crime, em 14 de março de 2018, o motorista dela, Anderson Gomes, também foi assassinado.

Questionado novamente se houve pagamento pelo crime, ele reforça que sim. Alega, no entanto, que não sabia quem era a vítima. “Eu estou falando, é isso aí, mediante pagamento, mas ele não falou que era a Marielle, falou que era uma mulher”, afirmou.

O delator do duplo assassinato também destacou o aumento patrimonial dos outros envolvidos no crime: o ex-bombeiro Maxwell Corrêa e Ronnie Lessa, apontado como o executor do tiros. Citou a compra de carros luxuosos e lanchas após o crime.

“Eles ostentavam padrão de vida de policial ou ex-policial ou ex-bombeiro além dos ganhos?”, perguntou a Promotoria. “Com certeza. Muito além”, respondeu Queiroz.

As declarações foram dadas durante a audiência de instrução do processo de julgamento de Maxwell Corrêa. O ex-bombeiro será ouvido no dia 1º de dezembro.

Motivo e mandante

Perguntado sobre quem mandou matar Marielle e o motivo do crime, Élcio de Queiroz declarou ter ouvido de Ronnie Lessa que a questão com Marielle era “pessoal”.

“Você teve curiosidade de perguntar depois do crime o porquê?”, questionou a Promotoria.

“Esse detalhe, não. Ele só falou que a situação era pessoal. Maxwell nunca comentou comigo sobre isso”, respondeu.

Em outro momento do depoimento, o advogado de Maxwell Corrêa pergunta sobre Bernardo Mello, o “Macalé”, suspeito de ser o responsável por encomendar o assassinato. Ele foi executado em 2021 na Zona Oeste do Rio e o caso ainda continua aberto.

“Segundo o Ronnie, quem arrumou esse ‘trabalho’, esse homicídio mediante ‘paga’, foi o Macalé”, disse Queiroz. O advogado do ex-bombeiro, então, pergunta se ele pode falar mais.

A defesa do ex-policial, no entanto, interrompe e diz que essa parte está sob sigilo. “Precisamos perguntar ao Ministério Público porque essa parte guarda relação com anexo sigiloso”.

Conforme a CNN já publicou, o caso Marielle agora tem dois eixos. A parte dos “executores” fica na justiça do Rio de Janeiro. E tudo relacionado aos “mandantes” passa tramitar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com investigação da Polícia Federal. Essa segunda parte, federalizada, apura possível ligação de autoridades fluminenses no caso.

Fonte: CNN