Feed do Instagram pode revelar sinais de depressão, afirma Harvard

A forma como nos mostramos nas redes sociais pode dizer muito sobre nós mesmos – por meio delas conseguimos nos expressar para o mundo, compartilhar momentos em família, com amigos, e nossos hobbies. Um grupo de pesquisadores das universidades de Harvard e Vermont, ambas nos Estados Unidos, descobriu que o padrão das fotos postadas também é capaz de revelar indicadores de depressão.

Ao estudar os perfis do Instagram de 166 pessoas – 71 delas com histórico de depressão –, usando análise de cores e detecção de rostos, os cientistas descobriram que indivíduos deprimidos compartilham fotos com tonalidades mais azuladas, escuras e cinzas em comparação às imagens postadas por outros indivíduos. Eles também postam fotos com menos pessoas reunidas.

“Esses resultados sugerem novos caminhos para o rastreio precoce e detecção de doenças mentais”, afirmam os autores da pesquisa em um artigo publicado na revista EPJ Data Science.

Marcadores de depressão nas fotos

Os pesquisadores perceberam que as fotos postadas nas redes sociais oferecem uma vasta gama de recursos que podem ser analisados para obter informações psicológicas dos pacientes. Para tanto, observaram características como: há pessoas presentes nas fotos? O cenário é na natureza ou dentro de casa? É noite ou dia?

Com um programa de computador projetado para identificar esses detalhes, os autores do estudo descobriram a tendência a postar imagens mais escuras. Indivíduos deprimidos usam menos filtros do próprio Instagram nos registros, mas quando os aplicam, são mais propensos a optar pelo filtro Inkwell, que converte as fotografias coloridas em imagens em preto e branco.

Os participantes deprimidos também são mais propensos a publicar fotos com rostos, mas as imagens têm uma contagem mais baixa de pessoas do que as dos participantes saudáveis.

Fonte: Metrópoles

Lula conversa com o presidente do Egito e pede ajuda para retirada de brasileiros da Faixa de Gaza

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone neste sábado (14) com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi. Lula pediu ajuda para retirada de brasileiros da Faixa de Gaza.

A Faixa de Gaza é um território de ocupação palestina entre o Egito e Israel. A região tem sido alvo de bombardeios de Israel há uma semana, desde que o grupo terrorista Hamas atacou o território israelense. O Hamas tem bases em Gaza.

Brasileiros que estão em Gaza procuraram o governo Lula para pedir ajudar para escapar da guerra e voltar para o Brasil.

O governo brasileiro e a embaixada do Brasil na Cisjordânia (região contígua a Gaza) montaram uma operação para o regresso do grupo. Mas é preciso entrar no território egípcio para embarcarem no avião enviado pelo Brasil, e o Egito ainda não liberou a entrada.

O Egito, segundo a diplomacia brasileira, tem receio, entre outros pontos, de que esses brasileiros se tornem refugiados no país. As autoridades egípcias também temem perder o controle da situação caso abram a fronteira com Gaza.

Lula, de acordo com o Palácio do Planalto, garantiu que os brasileiros serão acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito e seguirão direto para o avião, em um ponto próximo da fronteira com Gaza.

“O presidente Lula informou que assim que os brasileiros cruzarem a passagem de Rafah serão acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito até o aeroporto de Arish, onde embarcarão imediatamente em aeronave da Força Aérea Brasileira com destino ao Brasil”, informou a Presidência em nota.

No início das negociações diplomáticas, o Brasil cogitava buscar o grupo de brasileiros no Cairo, capital do Egito. Mas, para isso, o grupo teria que se deslocar centenas de quilômetros por ônibus em território egípcio, o que não agradou ao governo daquele país. Por isso, o Brasil mudou a proposta para o aeroporto de Arish, muito mais perto da fronteira.

Fonte: G1