Defesa do meio ambiente não é de direita nem de esquerda, diz Iván Duque, ex-presidente da Colômbia

Dentro do padrão bipolar que contamina qualquer discussão no Brasil, a posição de Iván Duque, presidente da Colômbia de 2018 a 2022, é atípica. Liberal na economia e eleito pelo Centro Democrático, partido que se autointitula de centro, mas é considerado de direita, Duque se estabeleceu na cena internacional pregando o “desmatamento zero” como caminho para deter as mudanças climáticas.

“Eu estou convencido que defesa do meio ambiente não tem ideologia. Quem ainda não vê a crise climática, para mim, é negacionista”, afirma ele.

Para Duque, apesar de o Brasil concentrar 60% da Amazônia, a defesa do imenso território da floresta só será possível quando houver uma força multinacional integrada por países da região para combater todas as formas de crimes ambientais, que hoje se entrelaçam com o narcotráfico. Além da Colômbia, também tem áreas com esse bioma Bolívia, Equador, Guiana, Peru, Venezuela e Suriname.

Duque foi o palestrante que encerrou a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, promovida em Belém, capital do Pará, pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração).

Fonte: Folhapress

Economia criativa vai gerar mais 1 milhão de empregos até 2030

Um milhão de novos empregos serão gerados pela economia criativa até 2030, elevando, em consequência, a atual participação de 3,11% do setor no Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços fabricados no país).

É o que indica levantamento feito pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), núcleo de inteligência e análise de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A economia criativa emprega hoje 7,4 milhões de trabalhadores no Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o 4º trimestre de 2022. O volume pode subir para 8,4 milhões em 2030.

“Isso está associado a uma necessidade de sobrevivência e inovação na sociedade como um todo. Não só na indústria”, afirmou nesta sexta-feira (1º) à Agência Brasil o gerente-executivo do Observatório, Márcio Guerra. “A gente estima que as profissões que estão relacionadas à economia criativa vão ter um crescimento significativo”, disse.

De acordo com Guerra, o conceito de economia criativa começa a se ampliar um pouco mais, uma vez que é preciso olhar também a necessidade de inovação e criatividade em produção de conteúdos digitais. “Essa cultura digital deve impulsionar essa demanda de forma significativa, nos próximos anos.”

Economia criativa espalhada

As profissões da economia criativa estão espalhadas por diversos setores, como empreendedorismo, indústria, serviços e setor tecnológico. O gerente analisou que o aumento dos empregos e do dinamismo da economia criativa serão puxados, sobretudo, pela dimensão tecnológica, pela questão do desenvolvimento de produtos digitais.

“Esse eixo deve crescer significativamente, ao lado ainda da economia criativa tradicional, que era circunscrita mais ao empreendedorismo e à produção cultural. Hoje, a produção cultural tem um componente digital muito forte”.

Fonte: Agência Brasil

Em evento do PL, Michelle Bolsonaro fala sobre depressão: “Pensei em morrer”

Em evento do PL Mulher em Brasília, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro falou, neste sábado (2/9), sobre o período em que enfrentou a depressão.

Em conversa com apoiadores, Michelle atribuiu o problema aos “ataques da mídia” durante o período em que o marido Jair Bolsonaro (PL) ocupava a Presidência da República.

“Eu chorei muito, tive depressão em 2019. Eu pensei em morrer, por tantos ataques que surgiram da mídia, e eu cheguei só querendo fazer o bem como muitos aqui”, disse a ex-primeira-dama.

Michelle no PL Mulher

Michelle participou do Encontro do PL Mulher no Distrito Federal. O evento, voltado para o público feminino, teve início por volta das 8h deste sábado. Durante o encontro, Michelle mencionou ataques que ela e a família sofreram no início do mandato de Bolsonaro.

“Cheguei só para fazer o bem. Infelizmente eles atiravam pedradas, falavam mal das minhas filhas. Chegaram a falar mal da minha filha que estava nas vésperas de completar 12 anos”, afirmou.

Michelle também afirmou que as mulheres que pretendem se candidatar a cargos públicos devem estar preparadas para “pedradas”. “Vocês que pensam em se candidatar, as pedradas virão. O assassinato de reputação vai acontecer, sim. Mas não percam as esperanças’, pontuou.

Fonte: Metrópoles

Grupo político ligado a ministro de Lula é acusado de perseguir rivais no Maranhão

Um blogueiro e uma professora acusam aliados do ministro das comunicações Juscelino Filho (União Brasil) de perseguição política. Os casos aconteceram em Vitorino Freire (MA). Juscelino é irmão da prefeita afastada Luanna Rezende (União Brasil), que foi alvo de operação da Polícia Federal sexta. Procurados, o ministro e a prefeitura não se manifestaram sobre o caso.

O blogueiro diz que virou alvo após críticas à prefeitura. Em março, Magno de Oliveira divulgou nas redes sociais um vídeo em que mostrava buracos e lama na rua São Francisco, no bairro Petronilo. Em resposta, um servidor municipal afirmou que ele não atacava a prefeitura com o post — mas Juscelino Filho.

Na publicação, Oliveira citou o ministro, o presidente Lula e até a primeira-dama Janja.

“Tenta viver numa sociedade bem, senhor, é tão bom. Que uma hora ou outra, tu vai achar para ti. Tu vai achar e vai ser bem pregado para ti”, disse servidor municipal em áudio enviado ao blogueiro.

Fora de Vitorino desde maio, Oliveira afirma que foi alvo de outras ameaças feitas pelo mesmo servidor. Em boletim de ocorrência registrado em 28 de julho, o blogueiro informa que o homem enviou mensagens com informações sobre a rotina de seus pais.

Denúncia de ameaça foi arquivada porque vítima se mudou da cidade — o que não é comum. Oliveira registrou boletim de ocorrência em 29 de março. Três meses depois, o Ministério Público do Maranhão arquivou o caso, com argumento de que o blogueiro não morava mais em Vitorino e que o servidor foi movido por “inconformismo momentâneo”.

Irmã de ministro foi afastada do cargo na sexta. Luanna foi alvo de busca e apreensão por conta de suspeitas de desvios de verbas da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) para empreiteiras.

Professora é transferida após posts com rival da prefeita

Após declarar apoio a candidato da oposição, uma tia da prefeita foi transferida. Em maio, a professora da rede municipal Lélia Rezende teve o local de trabalho trocado depois de publicar fotos com seu irmão, o ex-deputado estadual Stênio Rezende (União Brasil), que deve concorrer à Prefeitura de Vitorino Freire em 2024 — e faz parte um grupo rival ao de Luanna, embora sejam do mesmo partido.

A professora foi alvo de ataques nas redes após publicação. Segundo ela, os comentários partiram de apoiadores da atual prefeita. Lélia diz que a situação gerou problemas psicológicos que a levaram a passar um mês afastada dos trabalhos por licença médica.

Em 6 de julho, a Justiça suspendeu a transferência da professora.

Investigações

Ministro é suspeito de irregularidades. Em 2020, o então deputado federal destinou R$ 5 milhões para pavimentar uma estrada que passava em frente a uma fazenda sua em Vitorino. Em 2022, ele ocultou um patrimônio de R$ 2,2 milhões em cavalos de raça ao declarar bens à Justiça Eleitoral.

Juscelino também é acusado de ter usado um jato da Força Aérea Brasileira para ir a um leilão de cavalos em janeiro. Em março, o presidente Lula (PT) disse que o ministro deixaria o cargo caso não conseguisse provar sua inocência.

Procurado, Juscelino não se pronunciou. Ontem, a defesa do ministro afirmou, em nota sobre o afastamento de Luanna da Prefeitura de Vitorino Freire, que a atuação de Juscelino “tem sido pautada pelo interesse público e atendimento da população”.

Fonte: UOL

Equipe de João Gomes se pronuncia após acusação de agressão a adolescente: ‘distorção da realidade’

A equipe de João Gomes afirmou, em posicionamento divulgado neste sábado (2), que a denúncia feita por uma prima do cantor, acusando-o de agressões a um menor de 13 anos, se trata de “distorção da realidade”. O nome do artista virou assunto nas redes sociais após divulgação do boletim de ocorrência feito pela familiar, apontada como a mãe do adolescente que antes estava sob cuidados de João Gomes.

Segundo a assessoria, o posicionamento teria como objetivo “registrar surpresa, pois supostamente decorrente de familiares direto do menor, e destacar a completa distorção da situação com a realidade”. Ao longo do texto, a equipe alega que a situação não se passou como foi relatada no depoimento da prima, que não terá o nome revelado.

A nota, entretanto, não fornece detalhes sobre o que teria se passado em seio familiar. “O comportamento inapropriado e a agressividade do menor já extrapolava o admissível e a consequência do retorno do mesmo aos familiares era decisão tomada. Nesse contexto, a equipe de João Gomes registra que o artista e seus familiares aguardarão as formalidades legais e o momento correto para prestar todos os esclarecimentos porventura necessários”, pontua a nota.

O relato da prima de João Gomes foi veiculado, inicialmente, no perfil do Instagram Subcelebrities, em que foi compartilhada a foto do Boletim de Ocorrência registrado na Polícia Civil de Pernambuco.

Relato de agressão 

Conforme o Boletim de Ocorrência, a prima do cantor afirmou, em depoimento, que as agressões ao adolescente seriam frequentes e teriam ocorrido desde o momento em que ela, como mãe, concedeu a responsabilidade de criação do menino a João.

“Meu filho estava sendo deixado na companhia de outra pessoa, que o tratava de forma desumana, privando-o de alimentação adequada e obrigando-o a acordar nas condições mais adversas para levá-lo à escola. João tinha conhecimento disso e nada foi feito”, disse, mas também pontuando que não havia evidências visíveis deste fato.

A mãe também contou um suposto incidente em que o artista agrediu o adolescente na presença da avó, que teria pedido pelo fim da violência. Ainda segundo ela, os contatos de João Gomes só se iniciaram após questionamentos mais incisivos feitos aos familiares.

Até o momento, as informações apontam que um amigo do cantor pernambucano era o responsável pelos cuidados com o menino de 13 anos. A criança, inclusive, teria falado em depoimento, mas sem identificação.

“Estou indo bem na escola, pode perguntar. Só não quero que ele cuide de mim, pode ser qualquer outra pessoa, menos Matusa. Eu prefiro Leleo, confio mais nele”, afirmou o jovem.

Fonte: Diário do Nordeste