Cappelli exonera secretários e servidores do GSI a pedido de Lula

O ministro-interino do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Ricardo Cappelli, exonerou 29 militares a pedido do presidente Lula.

Quem foi exonerado:

Três dos quatro secretários nacionais e outros 26 servidores que ocupavam postos de direção.

Segundo nota enviada à imprensa, a medida “faz parte do processo de renovação da pasta” determinada pelo presidente Lula.

Entre os exonerados ontem está o coronel Alexandre Santos de Amorim, que junto a outros oito militares prestou depoimento à Polícia Federal no domingo (23). Ele estava entre os servidores do GSI identificados em imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto nos atos golpistas de 8 janeiro.

Outro nome listado é do coronel da reserva Jorge Henrique Luz Fontes, que pediu demissão do cargo de chefe de gabinete da secretaria-executiva do GSI. O militar estava no cargo desde fevereiro de 2022.

Fonte: UOL

Telegram sai do ar no Brasil após não entregar à PF dados de participantes de grupos sob investigação

O Telegram deixou de enviar e receber mensagens no Brasil nesta quarta-feira (26) por não entregar todos os dados de grupos neonazistas investigados pela Polícia Federal. A ordem da Justiça foi feita para as operadoras Vivo, Claro, Tim e Oi, além de Google e Apple, que têm lojas de aplicativos.

Nas redes sociais, relatos de falha no Telegram se intensificaram após as 21h30 (horário de Brasília). O site Downdetector, que monitora o funcionamento de serviços na internet, registrou um pico de notificações sobre o aplicativo neste horário.

Esta é a segunda vez que o Telegram recebe uma ordem de bloqueio no Brasil. Em 2022, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão após pedido da PF, que alegou que o aplicativo não forneceu dados de investigados por propagar discurso de ódio.

Dois dias depois, Moraes revogou a ordem de bloqueio sob a justificativa de que o aplicativo havia cumprido as determinações judiciais.

Por que o Telegram foi suspenso?

A PF solicitou ao Telegram dados sobre integrantes de grupos, inclusive neonazistas, que estariam incentivando atos violentos em escolas. O pedido foi aceito na quarta-feira (19) pela Justiça Federal do Espírito Santo.

Fonte: G1