JOSÉ CAMPOS DE SOUZA, nascido em 19 de março de 1928 filho de mãe Teca e padrinho Cícero.
Viveu belos 93 anos, com dignidade, com uma imensa família, sempre rodeado de amor e de gente, principalmente a esposa Eulália, conhecida como D. Lô, os filhos Zezito, Jocélia, Ari, Jocelina, Salete, Gicélia, Rita, Cely, Jane e Berg; além de netos, bisnetos, tataranetos, irmãos, sobrinhos, genros, noras e demais familiares, como ele gostava.
Trabalhar na PRF foi o seu grande orgulho profissional, foi admitido na PRF em 12 de fevereiro de 1953. Seu primeiro local de trabalho foi no posto de Salgueiro. Poucos meses, abriu o posto de Belém. Eram quatro agentes, ele ficando como chefe local. Desde então, o patrulheiro escreveu uma bela história profissional.
Trabalhar na terra também foi seu grande desafio, mas felicidade mesmo era desfrutar de momentos alegres junto dos familiares e amigos por onde passou e viveu, principalmente na Barra do Tarrachil sertão da Bahia, onde ele dizia que era o segundo melhor lugar do mundo pois o primeiro era a Fazenda Volta, onde nasceu; e aqui na terra, cumpriu com maestria a missão que Deus lhe concedeu!
Desses 93 anos, 58 foram vividos em Belém do São Francisco de onde temos muita gratidão pelo acolhimento, carinho, respeito e pela honra de tê-lo tornado também pernambucano através do título de cidadão belemita.
Além de Belém, dividiu seu tempo entre a Fazenda Volta, a roça do Cachauí, Floresta e Salgueiro onde trabalhou 34 anos na PRF e também fez inúmeros amigos, mas não deixava o seu torrão natal, a sua Barra do Tarrachil, Bahia, onde dia 07 de julho de 2021, fez sua última travessia no Rio São Francisco para ser sepultado.
É impossível falar de José Campos sem relembrar a sua alegria contagiante, as suas boas e mansas conversas, o seu gosto pela bossa nova, pela boemia, o seu amor aos familiares, a fidelidade aos inúmeros amigos e a leveza como encarava a vida e suas responsabilidades. Não era perfeito, ninguém é, mas era perfeito estar com ele e ouvir seus conselhos, suas longas, variadas, divertidas e também repetidas histórias.
Católico fervoroso, rezador diário do Terço Mariano e tão abençoado que nasceu na Bahia no dia de São José e com essa proteção viveu intensamente.
Ele faleceu em 06 de julho, em Belém do São Francisco (PE), Sertão de Itaparica, devido a falência múltipla dos órgãos.
Mas um homem como nosso JOSÉ não morre. A matéria precisou se despedir de nós. Seu legado, fica. Continuaremos o amando exageradamente e a história linda que ele construiu e que é infinita.
Ele sempre esteve certo. Era o homem mais rico de Belém (pois riqueza tem mais a ver com a influência e impacto positivo que causamos nas pessoas e o quanto somos amados e respeitados por elas). Ele era o federal nacional. Era convencido mesmo, porque ele sabia que era GRANDE, não nasceu na Bahia, na caatinga em vão. Nasceu para viver intensamente seus 93 anos. Para ser imensamente amado, nasceu para ser homenageado em vida e além dela. Ele sabia que era grande, mas não tinha ideia da sua dimensão. Era um homem de tantos pequenos rituais e precisa sempre ser celebrado e relembrado, pelo gigante que ele foi.
Constantemente sentimos saudades suas, pois não temos mais ao nosso lado o seu peculiar afago, carinho, amor, dengo, zelo, cuidados, conselhos, sorrisos marotos e infindáveis brincadeiras…. As lembranças das risadas e das coisas engraçadas ditas ou feitas por ele. Porque JOSÉ CAMPOS DE SOUZA era alegria para todos nós!
E para todos que tiveram o privilégio de conhece-lo, 19 de março será um dia que a saudade aperta um pouco mais, pois estaria completando 95 anos de idade e com certeza, ainda estaria gozando de uma convivência humana espetacular com todos que dele se aproximou. Aproveitamos inclusive para agradecer a todos por esses momentos adoráveis, lindos e doces que estão eternizados nos nossos corações e em todos aqueles que o admiravam.
Não temos dúvidas que ele descansa em paz ao lado do nosso Pai Celeste. E assim, sendo a vida linda e bela, continuaremos a sua história honrando o seu legado. “As lendas morrem para alguns, mas não morrem para aqueles que fez dele uma lenda!”
Homenagem feita pelo Sindicato da Polícia Rodoviária Federal de Pernambuco
